Na próxima sexta-feira (5), o Colégio de Dirigentes (Codir) e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conepe) se reúnem para discutir as propostas sobre a reposição das aulas perdidas. Depois de quase três meses, aulas no Pedro II são retomadas com o fim da greve
Depois de quase 3 meses de greve, as aulas foram retomadas no Colégio Pedro II na manhã desta segunda-feira (1º). A greve chegou ao fim na semana passada e para os alunos da rede, o ano letivo de 2024 só começa agora em julho.
Na próxima sexta-feira (5), o Colégio de Dirigentes (Codir) e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conepe) se reúnem para discutir as propostas sobre a reposição das aulas perdidas.
Depois dessa etapa, as propostas serão submetidas ao órgão máximo da unidade escolar, o Conselho Superior (Consup).
Thais Matos, mãe de um aluno e representante da Associação de Responsáveis, Amigos e Ex-alunos do Colégio Pedro II (Arcope), irá participar da reunião da próxima sexta.
“Quanto a Arcope, a gente está recorrendo aos responsáveis para saber qual é a opinião deles para poder levar isso ao Consup. Na sexta-feira tem a reunião do Codir e só na próxima semana, provavelmente, vai ter a reunião do Consup, que aí vai ter uma votação pelo calendário estudantil de 2024 que possivelmente vai entrar em 2025”, explica Thais.
Sentimento de alívio
O colégio começou o ano letivo no dia 1° de abril e 2 dias depois a greve começou. Após 3 meses, a sensação dos alunos é de alívio.
“Muita saudade. Depois de quase três meses que ia fazer agora dia 3, a gente, graças a Deus, voltou. A gente estava muito tempo sem estudar. Agora vai ter gente que já vai estar entrando de férias e a gente vai continuar estudando”, disse a aluna Carine Carneiro Chaves, de 12 anos.
Os pais contam que durante esses três meses os filhos ficaram ociosos em casa, sem nenhuma atividade extra.
“As crianças estavam presas dentro de casa sem nada para fazer, estavam nervosas… eu continuo ainda apreensiva porque eu não sei como vai ficar o calendário da escola. Eles nem estudaram esse ano, foram dois dias só. As crianças não tiveram matéria, não tiveram nada, nem para estudar em casa”, conta Ledeir da Silva de Oliveira, mãe de aluna.