Inspirado pelo Velho Chico, Dedé produz obras como animais, bustos e bancos. Artesão transforma carcaças de barcos em obras de arte na Ilha do Ferro, em Alagoas
As águas encantadoras e misteriosas do rio São Francisco são não só sustento, mas também inspiração para o povo ribeirinho. Prova disso é Dedé, um artesão que transforma embarcações velhas e inservíveis em obras de arte.
“Sou muito ligado ao rio. Quando não dá mais para os barquinhos fazerem atividades, eu compro, desmonto e faço arte”, conta Dedé.
Artesão transforma embarcações velhas e inservíveis em obras de arte
Reprodução/TV Gazeta de Alagoas
Dedé é morador da Ilha do Ferro, em Pão de Açúcar, Sertão de Alagoas. Ele conta que, por causa da relação íntima com o rio, não foi fácil iniciar os trabalhos com arte em madeira cerca de 15 anos atrás.
“Eu achava um pouco sofrido ter que desmanchar os barcos. Mas depois, quando vem as artes, dá muita alegria. Eu uso tudo, até os pregos velhos”.
Com a madeira retirada dos barcos, Dedé faz várias obras de arte
Reprodução/TV Gazeta de Alagoas
Com a madeira retirada dos barcos, Dedé faz peças como animais, bustos, bancos e pequenos barcos.
Antes de ser artesão, Dedé já pescava e levava visitantes em passeios para conhecer as belezas do Velho Chico.
“Quem não quer velejar, passeia no barco a motor. Temos as festas tradicionais das cidades ribeirinhas, como as corridas de barco a vela. Sem o rio, não vivemos”.
Uma das atividades preferidas de Dedé é velejar pelo São Francisco
Reprodução/TV Gazeta de Alagoas
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