2 de outubro de 2024

Ataque sangrento do Hamas que levou Israel a declarar guerra ao grupo terrorista em Gaza vai completar um ano

Sete de outubro de 2023 marcou o início do conflito entre Israel e o Hamas, que rapidamente se expandiu, com o grupo terrorista recebendo apoio de outras facções armadas do Oriente Médio, como o Hezbollah e os Houthis- treinados e financiados pelo Irã. Ataque do Irã a Israel: entenda relação da ofensiva com conflitos em Gaza e no Líbano
O ataque sangrento do Hamas que levou Israel a declarar guerra ao grupo terrorista em Gaza está prestes a completar um ano.
Sete de outubro de 2023 marca o início do conflito. Nas primeiras horas daquele dia, os terroristas do Hamas invadiram Israel e lançaram milhares de foguetes em um ataque sem precedentes; mataram mais de 1,2 mil pessoas – entre as vítimas, mulheres, crianças e idosos – e sequestraram mais de 250 reféns.
Israel declarou guerra contra o grupo terrorista imediatamente. Dias depois, pediu que palestinos deixassem o Norte da Faixa de Gaza, e deu início à ofensiva terrestre, que matou terroristas e também civis.
Mas o confronto não ficou restrito a Israel e Hamas. O grupo terrorista recebeu o apoio de outras facções armadas do Oriente Médio, que até hoje lançam foguetes contra os israelenses. É o caso do Hezbollah, no Líbano, e dos Houthis, no Iêmen – todos eles treinados e financiados pelo regime do Irã, que só se envolvia de forma indireta no conflito.
Israel, Irã e Hezbollah: entenda o mapa do conflito no Oriente Médio
Mas a situação mudou em abril de 2024, quando o consulado iraniano na Síria foi atingido por mísseis. Três comandantes da Guarda Revolucionária do Irã morreram. O regime acusou Israel pelo bombardeio e jurou vingança.
A resposta veio no dia 13 de abril. Pela primeira vez na história, o Irã atacou Israel diretamente: lançou mais de 300 drones e mísseis com a ajuda de grupos armados do Iêmen e do Iraque.
A defesa israelense contou com apoio de países aliados, como o Reino Unido, a França e, principalmente, os Estados Unidos. Os militarem interceptaram 99% dos disparos inimigos. Alguns poucos atingiram o território israelense. Uma criança de 7 anos ficou gravemente ferida. Depois do ataque, o governo iraniano declarou que a ofensiva tinha atingido todos os objetivos.
Ataque sangrento do Hamas que levou Israel a declarar guerra ao grupo terrorista em Gaza vai completar um ano
Jornal Nacional/ Reprodução
Seis dias depois, drones invadiram o espaço aéreo do Irã e fizeram ataques perto de uma base militar e de uma usina nuclear. Só que, dessa vez, não houve troca de acusações. A tensão parecia se arrefecer.
Mas, no fim de julho, dois ataques consecutivos reacenderam o embate. Um deles matou o chefe político do grupo terrorista Hamas. Ismail Haniyeh morreu em uma explosão na capital do Irã. Ele estava lá para a posse do novo presidente do país. Israel não confirmou nem negou a autoria. Mas o governo iraniano apontou o país como responsável e avisou que ia retaliar.
Naquela mesma semana, um comandante do grupo extremista Hezbollah já tinha sido morto. Fuad Shukr, que era aliado do Hamas e do Irã, estava em Beirute quando foi alvo de um ataque aéreo. Israel assumiu a autoria desse bombardeio, e disse que foi uma resposta a uma operação do Hezbollah que tinha matado 12 crianças e adolescentes nas Colinas de Golã. O Hezbollah prega a extinção do Estado de Israel.
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