12 de outubro de 2024

Aulas de etiqueta fazem parte da rotina de alunos de balé do CCJuv

Crianças também são orientadas sobre comportamento e respeito ao próximo Aula de etiqueta ensina comportamentos sociais e regras de como se alimentar
Jader Souza/SupCom-ALE-RR
Alguém bate à porta. Do outro lado, a anfitriã recebe com um lindo sorriso e uma mensagem de boas-vindas. Assim começa a aula de etiqueta do curso de balé, oferecido gratuitamente pelo Centro de Convivência da Juventude (CCJuv), da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). Antes de se sentarem à mesa para aprender a manusear o talher, taças, copos e guardanapos, meninos e meninas são ensinados a recepcionar alguém em casa e a respeitar o próximo.
“Eu trabalho com essa aula de etiqueta porque muitas crianças são de uma classe social sem contato com esse universo, pois os pais estão ocupados trabalhando. Nela, se trabalha a socialização com outras pessoas, como receber alguém em casa, se comportar em certos ambientes e respeitar o colega. Não se trata apenas de saber comer de talheres. É uma aula mais profunda, com ensinamentos valiosos”, afirma a professora de balé Marciely Cristina.
Professora Marciely Cristina explica motivos de trabalhar regras de etiqueta
Jader Souza/SupCom-ALE-RR
Depois de receberem os outros colegas, meninos e meninas observam um grupo sentado à mesa, seguindo as instruções da professora. Com qual mão segurar o garfo e a faca, onde colocar o guardanapo, como comer uma folha de alface, não recolher o que sobrou do prato, qual o copo de água e de outras bebidas… Todos atentos! O aprendizado fica guardado na mente dos alunos, como na de Paula Isabela, de sete anos.
Alunos atentos às explicações da professora
Jader Souza/SupCom-ALE-RR
“Gostei muito da aula. Aprendi como tratar o colega e a comer ao estar à mesa”, disse, ao sorrir e acrescentar que não comeu toda a alface. “Já aprendi vários passos, abertura, espacate”, complementou a garota.
Vanessa Martínez, mãe de Paula Isabela, contou que a menina sempre quis fazer balé, inspirada na irmã mais velha, de 15 anos, que pratica a atividade há mais de um ano em outro local. Quando abriram as inscrições para as aulas no CCJuv, ela pensou: ‘Essa é a oportunidade para minha filha estudar’. E garantiu uma das vagas para a pequena.
Paula Isabela é uma das alunas atendidas pelo CCJuv
Jader Souza/SupCom-ALE-RR
“Ela está amando. Ama fazer balé. Em casa, fica dançando o dia todo, pé para cima, fazendo abertura, porque ela também faz ginástica e isso faz parte do balé. Eu me sinto muito orgulhosa e emocionada, já que vemos de perto o processo pelo qual Isabela está passando. Minha outra filha, que já está há mais de um ano nas aulas, teve uma mudança de comportamento enorme, e isso é muito bom”, declarou Vanessa.
Responsabilidade social
Presidente do Poder Legislativo, o deputado Soldado Sampaio afirma que as atividades desenvolvidas pelo CCJuv, vinculado à Superintendência de Programas Especiais, compõem um grupo de projetos essenciais para a garantia do direito à cidadania. No caso do centro de convivência, milhares de crianças, adolescentes, adultos e idosos têm a oportunidade de praticar esportes ou atividades culturais.
Laura conseguiu última vaga para fazer parte da turma
Jader Souza/SupCom-ALE-RR
“O CCJuv está também nos municípios do interior do Estado, permitindo que esses serviços alcancem mais pessoas. No ano passado, foram mais de 35 mil cidadãos beneficiados com os programas especiais. Vejam quantas crianças e adolescentes estão tendo a oportunidade de praticar alguma atividade por causa das iniciativas da Assembleia. Isso é gratificante para o parlamento e uma responsabilidade social que estamos cumprindo”, enfatizou Soldado Sampaio.
Atualmente, mais de 150 meninas e meninos estão matriculados nas aulas de balé do CCJuv. Uma das futuras bailarinas é a pequena Laura, de seis anos. Vestida de rosa e com lindas tranças no cabelo, é levada às aulas pela mãe, Julyanne da Silva, que comenta que o sonho de ser bailarina sempre partiu da filha e se intensificou nos últimos meses.
Presidente Soldado Sampaio fala da contribuição social
Jader Souza/SupCom-ALE-RR
“Quando pediu, fiquei com o coração apertado e me questionei como eu ia colocá-la para fazer balé. Aí surgiram as vagas, vim correndo com ela, que estava ansiosa, e quando chegamos no CCJuv havia apenas uma vaga para a idade dela. Disse a ela que quando a oportunidade aparece, temos que agarrar e agradecer a Deus. No primeiro dia de aula, nem comeu direito, já se arrumou e disse que tinha que ir. Está muito feliz”, lembrou Julyanne.
Os meninos também participaram da atividade
Jader Souza/SupCom-ALE-RR
Há vagas?
Para saber se existem vagas e para quais modalidades, basta ligar para o Call Center da Assembleia Legislativa no número 0800 006 0670.
Se desejar, pode ir até a sede da Superintendência de Programas Especiais, localizada na Avenida Ataíde Teive, 3510, bairro Buritis. Mais informações pelo número (95) 9912-4247.
O polo Senador Hélio Campos funciona na Rua S-33, nº 158; o Pedra Pintada está localizado na Avenida Diamante, nº 1227, e o polo MT Arena funciona na Rua HC-04, 162, bairro Senador Hélio Campos. Também são oferecidas aulas de balé nos polos Caroebe, Mucajaí e Rorainópolis.
Para matricular os menores de idade, o responsável deve procurar diretamente o polo onde há interesse em praticar a modalidade, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, com cópias do RG ou certidão de nascimento, CPF, comprovante de residência, declaração de matrícula escolar da criança, RG e CPF do responsável, e uma foto 3×4 do aluno.
Já para a matrícula do público adulto, basta levar cópias do RG, CPF, comprovante de residência e uma foto 3×4. Podem se inscrever crianças a partir dos 4 anos de idade e adultos a partir dos 18.

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