Prédio no Parque Ribeirão, zona oeste da cidade, deve abrigar até 600 alunos até construção de campus na antiga Cianê. Projeto que autoriza concessão da área ainda depende de aprovação na Câmara. Prefeitura de Ribeirão Preto anuncia como vai funcionar campus do Instituto Federal
A Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) informou nesta sexta-feira (8) que as atividades do novo Instituto Federal de São Paulo (IFSP) devem começar ainda este ano provisoriamente em um prédio da zona oeste da cidade.
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O local escolhido, até a construção efetiva do campus, é um imóvel reavido pela administração municipal no Parque Ribeirão Preto, na Rua Wladimir Pinto Ferraz, com capacidade para 600 alunos. Os cursos, no entanto, ainda devem ser definidos por uma comissão com a reitoria do instituto após a realização de audiências públicas no município.
“É um prédio da Prefeitura que foi retomado judicialmente e que vai estar apto para estes cursos a partir deste ano provavelmente”, disse o secretário Alessandro Hirata.
Discutida há mais de dez anos na cidade, a instalação do Instituto Federal foi confirmada pelo prefeito Duarte Nogueira em 2023 na área da antiga fábrica de tecidos Cianê-Matarazzo, na Avenida Marechal Costa e Silva, Campos Elíseos.
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Vista aérea da antiga Cianê, que deve abrigar campus do IFSP em Ribeirão Preto (SP)
Carlos Trinca/EPTV
Desativado há cerca de quatro décadas e alvo de um incêndio em 2011, o local tem cerca de 40 mil metros quadrados. Em novembro de 2013, a prefeitura assinou um termo de compromisso concedendo a mesma área ao instituto, mas a iniciativa nunca saiu do papel. De acordo com a administração municipal, na época isso não aconteceu porque a gestão não encaminhou o texto para aprovação no Legislativo.
Agora, a administração municipal elaborou um projeto de lei pela concessão da área ao IFSP, como contrapartida pela instalação da unidade no município. O texto ainda precisa ser votado pela Câmara.
A expectativa é de que, após construído, o novo prédio tenha capacidade para atender mais de 1,2 mil alunos. Os valores do projeto ainda não foram estipulados.
“Com o envio do projeto de lei que estamos fazendo hoje, a gente garate as contrapartidas do município nesse processo”, afirma Hirata.
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