Batidas envolveram motociclistas, que foram socorridos com ferimentos leves. Desde o começo do ano, cidade já registrou mais de 1,8 mil colisões. Avenida Brasil, em Franca, registra dois acidentes em 3 horas
Três acidentes em um intervalo de três horas foram registrados na tarde desta segunda-feira (30) em Franca (SP). Os casos aconteceram na Avenida Brasil, uma das mais movimentadas da cidade, e chamam a atenção por conta da imprudência dos motociclistas.
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O primeiro aconteceu no começo da tarde, quando um motociclista subia a avenida e foi cortado por um carro. Com a batida, ele caiu no chão e sofreu ferimentos leves.
Por volta das 14h, a poucos metros da batida, um homem em uma moto tentou cruzar a avenida e foi atingido por outra moto que vinha no sentido contrário. Os dois motociclistas precisaram ser levados para o hospital e não há informação do estado de saúde deles.
O terceiro acidente aconteceu por volta das 17h30, praticamente no mesmo trecho onde a primeira colisão foi registrada. Neste último caso, o motociclista tentou cortar a avenida em uma conversão proibida e bateu de frente com outra moto. As vítimas tiveram ferimentos leves.
Motociclista faz conversão proibida e atinge outro em avenida em Franca, SP
Câmera de segurança
Desde o começo do ano, mais de 1,8 mil acidentes foram registrados no trânsito de Franca e 29 pessoas morreram por conta da gravidade dos ferimentos.
Os dados são do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga), ferramenta do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/SP).
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Em agosto, a cidade registrou três mortes ante seis óbitos no mesmo período no ano passado.
Imprudência assusta moradores
O mecânico Marcelo Silva, trabalha em uma oficina que fica em frente ao cruzamento onde a maioria dos acidentes acontece.
“É atenção triplicada. Mesmo que a via é minha mão, eu sempre olho, vejo no retrovisor do carro quando estou passando, se ele está me vendo ou não”.
Para o entregador Jean Carlos Souza, atenção é o ponto principal quando está no trânsito. Ele chega a passar oito horas em cima da moto.
“Eu tomo bastante cuidado, presto a atenção principalmente no que a pessoa está tentando fazer lá na frente. Eu vivo disso aqui, então preciso estar inteiro, não posso estar de qualquer jeito, sair correndo”.
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