Aeronave, que transportava 57 passageiros e quatro tripulantes, seguia para Guarulhos quando precisou desviar rota. Ninguém ficou ferido. Um avião da Voepass que seguia para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo (SP), teve um problema técnico e precisou retornar ao Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto (SP), nesta terça-feira (3).
A aeronave, que transportava 57 passageiros e quatro tripulantes, desviou a rota por volta das 6h. Não houve feridos.
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Em nota, a Voepass não detalhou qual foi o problema, mas ressaltou que “o envio de aeronaves para manutenção é algo que faz parte da rotina de todas as companhias aéreas do mundo” e que “em hipótese nenhuma os aviões da empresa decolam sem estar em estrita conformidade” com as exigências. Veja abaixo nota na íntegra.
A companhia também informou que os passageiros foram realocados em um outro voo, que decolou às 7h29 desta terça.
“Todos os passageiros do voo Ribeirão Preto (SP)/ Guarulhos (SP) foram atendidos dentro das normas previstas pela ANAC, na Resolução 400 – que dispõe sobre as Condições Gerais de Transporte aplicáveis aos atrasos e cancelamentos de voos”, complementou.
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Veja nota da Voepass na íntegra:
“A VOEPASS Linhas Aéreas informa que nesta terça-feira, dia 03 de dezembro, a aeronave que realizaria o voo 2212, proveniente de Ribeirão Preto (SP), com destino a Guarulhos (SP), apresentou uma intercorrência técnica. Seguindo os procedimentos de segurança, um outro avião da companhia realizou a operação e o voo decolou às 7h29 – com 1h49 de atraso.
A companhia reforça que atua em um setor altamente regulado, com exigências rigorosas que garantem a segurança das operações das companhias aéreas e segue absolutamente todos os protocolos, que atestam a conformidade de seus procedimentos e equipamentos em relação aos padrões mais elevados da aviação internacional.
O envio de aeronaves para manutenção é algo que faz parte da rotina de todas as companhias aéreas do mundo. Em hipótese nenhuma os aviões da empresa decolam sem estar em estrita conformidade com o que estipulam o fabricante do ATR e dos órgãos reguladores.
Todos os passageiros do voo Ribeirão Preto (SP)/ Guarulhos (SP), foram atendidos dentro das normas previstas pela ANAC, na Resolução 400 – que dispõe sobre as Condições Gerais de Transporte aplicáveis aos atrasos e cancelamentos de voos.”
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Desastre aéreo
A Voepass era a dona do ATR-72 que caiu em Vinhedo, interior de SP, no dia 9 de agosto. Os quatro tripulantes e 58 passageiros morreram. O acidente é o maior da história da aviação brasileira desde a tragédia da TAM, em 2007, no Aeroporto de Congonhas, que deixou 199 mortos.
O avião seguia de Cascavel para Guarulhos (SP). Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. “A perda do contato radar ocorreu às 13h22”.
Em setembro, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), disse que os pilotos comentaram sobre um problema no sistema antigelo logo no início do voo.
O Cenipa divulgou um relatório preliminar sobre os motivos da queda do avião, que deixou 62 vítimas. Uma das principais linhas de investigação é como a formação de gelo afetou o desempenho da aeronave e as ações da tripulação. Havia formação de gelo severo no local. Outras linhas analisam fatores humanos e operacionais.
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