Menino foi levado ao hospital, onde exames confirmaram duas fraturas na perna direita. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), caso foi registrado na quarta-feira (12) como lesão corporal e está sob investigação da delegacia de Cerquilho (SP). A família percebeu o choro incomum e levou a criança ao hospital, que identificou as fraturas
Arquivo pessoal
A família de um menino de três anos procurou a polícia ao descobrir que a criança quebrou a perna em dois locais após a creche relatar que o menino estava com câimbra. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado nesta quarta-feira (12) como lesão corporal e está sob investigação da delegacia de Cerquilho (SP).
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Conforme a SSP, avó da criança relatou que recebeu uma ligação da creche informando que seu neto estava chorando e sentia dores na perna. O menino foi levado ao hospital, onde exames confirmaram duas fraturas na perna direita. À polícia, a família relatou que a escola apresentou versões divergentes sobre o ocorrido.
O g1 teve acesso ao boletim de ocorrência, de acordo com a declaração da avó, a coordenadora da creche ligou para a família pedindo que fosse buscar o aluno, pois ele estaria assistindo TV e acharam que ele estava com câimbra, pois chorava muito e dizia estar com dor na perna.
Ainda conforme o B.O., após atendimento médico, o raio-x identificou que duas fraturas na perna direita e, segundo a família, não foram informadas pela escola.
Raio-x mostra fraturas no osso de criança de três anos após ela ter sido buscada em creche no interior de SP
Arquivo pessoal
No hospital, a equipe médica reforçou que não teria como o menino ter se machucado daquela forma sozinho e que a fratura pode ter sido por influência de uma queda, puxão brusco ou “pisão”.
O que diz a prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Cerquilho informou que o aluno chegou normalmente à escola acompanhado da mãe, participou das atividades e, em determinado momento, começou a chorar e apresentar dificuldade para apoiar o pé no chão. A direção foi acionada, mas não foram identificados sinais aparentes de queda ou lesão. A avó, responsável legal, foi contatada e, posteriormente, a mãe buscou a criança.
No início da tarde, a escola foi informada pela família sobre as fraturas. Familiares foram até a unidade em busca de esclarecimentos e, após conversas com a equipe, a avó optou por manter o neto matriculado, reconhecendo o atendimento prestado.
A Secretaria da Educação acompanha o caso e afirmou que havia duas profissionais em sala no momento do ocorrido. A prefeitura determinou que a Secretaria da Saúde acompanhe a recuperação da criança
A perna da criança precisou ser enfaixada devido as fraturas identificadas no raio-x
Arquivo pessoal
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