26 de fevereiro de 2025

Azul anuncia voos diretos para Porto e Montevidéu partindo do Aeroporto de Viracopos


Nova operação com destino à Europa começará em junho, durante temporada de verão. Viagens para o Uruguai, por sua vez, terão início em julho. Passageiros no terminal de passageiros em Viracopos
Giulia Rodrigues/Viracopos
A Azul anunciou, nesta quarta-feira (26), voos diretos para Porto, em Portugal; e Montevidéu, no Uruguai, saindo do Aeroporto de Viracopos.
Segundo a companhia aérea, a nova operação com destino à Europa começará em junho, durante a temporada de verão. Os voos para o Uruguai, por sua vez, terão início em julho.
Ao todo, serão três viagens semanais para a cidade do Porto, feitas em aeronaves da Airbus, modelo A330 Neo, com capacidade para 298 clientes, sendo 34 assentos na classe executiva.
Já Montevidéu receberá cinco voos semanais em um Embraer E2 para 136 clientes.
Outros destinos
Em setembro de 2024, a Azul anunciou a criação de duas novas rotas para o Uruguai durante a alta temporada no verão. Uma delas ligaria Campinas (SP) a Punta del Este, e a outra sairia de Florianópolis (SC) com destino a Montevidéu.
A empresa também anunciou a expansão da rota entre Viracopos e Orlando, nos Estados Unidos, com a operação de dois voos diários entre os dois países.
A cidade do Porto, no norte de Portugal
Wesley Bischoff/g1
Em meio a suspensões
O anúncio de novas rotas ocorre em meio à suspensão de operações da companhia em 16 cidades do país. Além dessas, outras duas passarão a receber voos somente em meses de alta temporada.
✈️ Confira a lista, em ordem alfabética, de cidades com suspensão dos voos da Azul:
Barreirinhas (MA)
Campos (RJ)
Correia Pinto (SC)
Crateús (CE)
Jaguaruna (SC)
Iguatu (CE)
Mossoró (RN)
Parnaíba (PI)
Ponta Grossa (PR)
Rio Verde (GO)
São Benedito (CE)
São Raimundo Nonato (PI)
Sobral (CE)
Três Lagoas (MS)
As suspensões nas cidades cearenses já estão valendo. Em Ponta Grossa, a mudança começa a valer no dia 31 de março. Nas demais cidades, a companhia deixa de operar a partir do dia 10.
Corte de custos, falta mundial de peças e dólar alto
Em entrevista ao g1, o CEO da Azul, John Rodgerson, garantiu que a suspensão de voos não tem relação com o acordo para fusão com a Gol, mas sim com fatores como corte de custos, opção por rotas mais lucrativas, falta mundial de peças e motores e alta do dólar.
“Não vou continuar voando onde estou perdendo dinheiro. Então, como qualquer empresário, você aloca seus recursos da melhor forma possível”, enfatizou.
O CEO pontuou que, apesar da suspensão de rotas, a Azul permanece expandindo o mercado. “Antes da pandemia, a Azul operava em 110 cidades do Brasil. Hoje estamos em 160, e vamos para 150 com esses fechamentos, mas estamos servindo muito mais cidades que servíamos antes”, diz.
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Ao longo de 2024, e especialmente no final do ano, a Azul conviveu com cancelamentos de voos. O CEO da companhia afirmou que, em sua maioria, são causados por fatores externos, como mau tempo ou problemas em aeroportos, e também pela necessidade de manutenção nas aeronaves, programadas ou não.
“A Azul nos últimos anos tem sido uma empresa aérea mais pontual do mundo. Mas sim, ano passado tivemos vários cancelamentos. Teve por conta de Porto Alegre (fechamento do aeroporto após as enchentes no Rio Grande do Sul), as queimadas em São Paulo. O Santos Dumont (no Rio), fechou na semana passada”, explicou.
“Claro que tivemos episódios, de precisar de manutenção e cancelar. Por segurança. Nosso primeiro valor, a gente não vai decolar em uma aeronave que não está 100% segura”, defendeu.
Rotas suspensas: CEO da Azul cita corte de custos, dólar alto e falta mundial de peças
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