22 de setembro de 2024

Baixada Santista registra a 5ª morte por dengue em 2024

Última morte foi registrada em Bertioga, em 28 de março. Outras quatro mortes ocorreram em Guarujá, Itanhaém e Peruíbe. Mosquitos Aedes aegypti no laboratório Oxitec em Campinas, São Paulo 02/02/2016
REUTERS/Paulo Whitaker
A região da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, confirmou a 5ª morte em decorrência da dengue em 2024. A vítima, um homem de 60 anos, é a primeira morte registrada pela doença em Bertioga. Outras nove mortes estão em investigação na região.
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De acordo com o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), responsável pela gestão do Hospital Municipal de Bertioga, a morte do paciente foi registrada por dengue em 28 de março.
A Secretaria de Saúde de Bertioga reforçou que o município tem implementado diversas ações preventivas no combate à doença. Entre elas estão mutirões de limpeza e eliminação de criadouros, além de campanhas educativas de conscientização da população.
O Hospital Municipal de Bertioga também adotou medidas para atender a demanda dos casos de dengue, incluindo um fluxo diferenciado de atendimento e capacitação de profissionais de saúde e educadores. Além disso, a administração informou que aumentou em 100% o número de Agentes de Endemias e de Comunitários de Saúde para ampliar as ações de combate e controle dos vetores.
O Departamento de Vigilância em Saúde ainda retomou, na última semana, os trabalhos de nebulização casa a casa, que percorrerá todos os bairros da cidade, juntamente com as ações dos agentes de controle de endemias.
Mortes por dengue
A primeira morte confirmada da doença na região foi em Peruíbe. A vítima, um idoso de 77 anos, morreu em 25 de fevereiro. De acordo com a prefeitura, o homem relatou ter tido sintomas de dengue quatro dias após retornar de uma viagem da Bahia — região endêmica.
Dois homens, de 59 e 65 anos, morreram após contrair a doença em Guarujá, no mês de fevereiro. A Secretaria de Saúde do município destacou que a vítima de 65 anos era diagnosticada com doença renal crônica.
O terceiro caso ocorreu em Itanhaém, em 13 de março. A vítima, uma mulher de 36 anos, chegou a ser internada no Hospital Regional Jorge Rossmann (HRJR), mas não resistiu à dengue do tipo 1, conforme exames laboratoriais, divulgados na última terça-feira (2).
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a Baixada Santista já registrou mais de 6.623 mil casos de dengue, além de 3.120 mil casos sob investigação. Outras nove mortes suspeitas de dengue aguardam confirmação dos exames laboratoriais.
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