Mulher alega que ficou embriagada e foi levada para os fundos do estabelecimento comercial, onde foi estuprada. Suspeito nega envolvimento no crime. A Polícia Civil prendeu temporariamente um barman de 24 anos suspeito do estupro de uma cliente do estabelecimento comercial em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A prisão ocorreu na segunda-feira (17) após investigação que começou no final de maio – o nome do barman, da cliente e do bar não foram divulgados.
📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp
De acordo com a delegada Fernanda Generali, responsável pela investigação, a vítima da violência sexual tem 21 anos e procurou atendimento médico no dia seguinte aos abusos. Diante da suspeita de estupro, a equipe médica comunicou a Polícia Civil. Ela foi encaminhada para exame de corpo de delito e prestou depoimento.
“Ela disse que os dois se beijaram, foram para uma área nos fundos do bar, um local em que não há câmeras, ela estava embriagada e sofreu o estupro”, conta a delegada Fernanda.
A Polícia Civil tentou localizar o barman assim que tomou conhecimento do caso, mas ele não foi encontrado. Por esse motivo, a polícia pediu à Justiça a prisão temporária dele. Com o pedido aceito, o suspeito foi localizado – estava na casa de familiares – e preso. Durante interrogatório, na presença de um advogado, negou o crime e disse que não se envolveu de qualquer forma com a mulher. Ele não tem histórico policial.
A mulher identificou o barman como sendo o estuprador. A Polícia Civil aguarda exames, como o de corpo de delito e toxicológico, para juntar provas ao inquérito do caso. Testemunhas também devem ser interrogadas, como pessoas que podem ter visto o que aconteceu naquela noite no bar.
A prisão temporária tem prazo de até 10 dias – que pode ser prorrogado por igual período ou convertida em preventiva que, nesse caso, pode se estender enquanto durarem as investigações.
VÍDEOS: Tudo sobre o RS