Campanha que estrelava supermodelo recebeu críticas de entidades judaicas e foi retirada do ar. Campanha da Adidas com Bella Hadid
Divulgação
Bella Hadid se manifestou pela primeira vez após ser retirada de uma controversa campanha da Adidas. A supermodelo disse que está “chocada” com os acontecimentos e se defendeu das críticas que recebeu após estrelar o anúncio.
Como campanha se tornou alvo de críticas envolvendo Israel e Palestina
Bella era o principal nome escalado para promover o SL72, nova versão dos tênis lançados pela marca durante as Olimpíadas de Munique de 1972. Mas ao longo das últimas semanas, entidades judaicas criticaram a escolha da marca pela supermodelo. Ela tem ascendência palestina e já fez publicações com o mote “Palestina livre”.
Os órgãos associaram o anúncio ao massacre que ocorreu nos jogos de 1972, quando um ataque terrorista de um grupo palestino matou onze atletas israelenses. Como resposta, a Adidas disse que estaria “revendo” a campanha e tirou as imagens de Hadid do ar.
Após a controvérsia, Bella publicou uma nota no Instagram na última segunda-feira (29), dizendo que estava “decepcionada com a falta de sensibilidade” da campanha.
“Eu nunca engajaria propositalmente com nenhum tipo de arte ou trabalho que esteja conectado a nenhuma tragédia terrível de nenhum tipo. Antes do lançamento da campanha, eu não tinha nenhum tipo de conhecimento sobre as conexões históricas com os ataques em 1972”, escreveu.
“Meu time deveria saber, Adidas deveria saber, e eu deveria ter pesquisado mais para que eu também pudesse saber e entender, e me manifestar”.
Além disso, ela se defendeu das acusações de antissemitismo e disse que “não acredita em ódio de nenhum tipo”. “Eu vou sempre defender o meu povo palestino enquanto continuo a advocar por um mundo livre do antissemitismo. Sempre vou estar do lado da paz no lugar da violência, todos os dias”.