27 de dezembro de 2024

Biden diz que Netanyahu está ‘prejudicando mais do que ajudando Israel’ com postura em Gaza

Em tom de crítica, presidente dos Estados Unidos afirmou que primeiro-ministro israelense tem o direito de perseguir o Hamas, mas deve prestar atenção ‘às vidas inocentes perdidas’. Biden em 1º de fevereiro de 2024
REUTERS/Evelyn Hockstein/File Photo
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está “prejudicando mais do que ajudando” Israel com a postura na Faixa de Gaza. A afirmação foi feita durante uma entrevista à emissora de TV MSNBC, no sábado (9).
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Em tom de crítica, Biden afirmou que o número de mortos no território palestino é “um grande erro” e contrário ao que Israel representa.
“Ele tem o direito de defender Israel, o direito de continuar perseguindo o Hamas, mas ele precisa prestar mais atenção às vidas inocentes que estão sendo perdidas como consequência das ações tomadas”, disse.
Durante a entrevista, o presidente norte-americano afirmou que uma possível invasão israelense à cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, representaria uma “linha vermelha”. Mais de 1 milhão de palestinos estão na região.
Apesar da afirmação, Biden disse que não vai deixar Israel e afirmou que não pretende cortar o fornecimento de armas ao país.
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Após o discurso do Estado da União, na quinta-feira (7), o presidente Joe Biden foi gravado dizendo que teria uma “reunião séria” com Netanyahu sobre o conflito em Gaza.
Biden fez a afirmação durante uma conversa com um senador, que pediu ao presidente para continuar pressionando Netanyahu sobre a crise humanitária na Faixa de Gaza. A fala foi capturada por um microfone que estava ligado.
Recentemente, Biden já havia alertado Netanyahu sobre operações militares no sul da Faixa de Gaza, onde milhares de pessoas estão deslocadas por causa da guerra contra o Hamas.
O presidente também pediu para que houvesse um cessar-fogo temporário durante o Ramadã. Negociações foram iniciadas com a ajuda de um grupo de países, mas nenhum acordo foi firmado até agora.
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