19 de novembro de 2024

Brasil e Chile assinam memorando para promover integridade da informação e combate às fake news


Documento também prevê iniciativas de redução da desigualdade de acesso aos meios digitais nos dois países. O documento foi assinado pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, e a secretária-geral de Governo do Chile, Camila Vallejo
Fernanda Berlink/g1
Representantes do Brasil e do Chile assinam, na manhã desta terça-feira (19), um memorando para a promoção da Integridade da Informação entre os dois países. O objetivo é desenvolver ações conjuntas para combater o fenômeno das fake news, promover a integridade da informação e reduzir a desigualdade de acesso aos meios digitais.
O documento é assinado pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, e a secretária-geral de Governo do Chile, Camila Vallejo.
A assinatura formaliza um acordo que tem como objetivo promover o intercâmbio de conhecimentos sobre políticas públicas e a integridade da informação. De acordo com os dois governos, o acordo também tem como meta a defesa da democracia.
Os dois destacaram que um dos pontos mais importantes é acabar com a desinformação sobre temas relativos ao meio ambiente, que prejudicam o combate às mudanças climáticas e a elaboração de estratégias de proteção à população.
“O Brasil tem sido em fóruns internacionais e agendas bilaterais sobre a necessidade de avançar em protocolos que enfrentem a desinformação”, afirmou o ministro Paulo Pimenta.
O memorando prevê o estabelecimento de abordagens equitativas e inclusivas que utilizem a inteligência artificial na promoção da integridade da informação que chega aos cidadãos dos dois países.
Camila destacou que o memorando reforça as relações entre os dois países e une forças no combate a um problema contemporâneo.
“A desinformação, principalmente nas redes sociais, prejudica o combate à crise climática. O memorando não é só uma expressão da relação histórica entre os dois países, mas uma troca de experiências e de aprendizado em uma América Latina mais unida”, disse Camila Vallejo.
O uso da Inteligência Artificial foi destacado por Camila.
“Respeitando os direitos humanos e promovendo um desenvolvimento que mostre a riqueza de nossas relações sociais”. afirmou.

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