27 de dezembro de 2024

Brasil ultrapassa a marca de 101 milhões de trabalhadores; quase 40 milhões estão no mercado informal

A taxa de desemprego no país caiu para 7,1% no trimestre encerrado em maio. Foi o menor patamar para o período desde 2014. Mais de 101 milhões de brasileiros estão ocupados, a maior taxa da série histórica
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,1% no trimestre encerrado em maio. Foi o menor patamar para o período desde 2014.
A Ingrid Michelle é uma vendedora experiente em São Paulo. Cliente que passa por ela dificilmente sai sem comprar. Ela estava recentemente desempregada – por uma semana.
“Entrei e pedi para falar com o gerente. No mesmo dia, eu fiz já uma entrevista assim com ele. Conversei, falei e ele falou que poderia fazer um teste comigo e aí a gente começou já”, conta a vendedora Ingrid Michelle Pimentel.
A loja ainda tem 50 vagas disponíveis.
“No momento, a realidade é essa: tem mais vagas que pessoas de fato procurando trabalho”, afirma a gestora de canais digitais Renata Souza.
Essa é uma história sobre oportunidades: 101 milhões de brasileiros formam agora o contingente de trabalhadores no país. O maior da série histórica. São duas Argentinas, uma Itália somada a um Canadá. É muita gente na força de trabalho do país. Só que desses 101 milhões de brasileiros, quase 40 milhões estão no mercado informal.
Brasil ultrapassa a marca de 101 milhões de trabalhadores; quase 40 milhões estão no mercado informal
Jornal Nacional/ Reprodução
Ruim para quem vive sem a segurança e os benefícios da carteira assinada e também para a economia, porque o governo não arrecada com esses negócios invisíveis.
“São mais de 100 milhões de pessoas que hoje conseguem ter renda e levar o sustento para suas famílias. A gente precisa, agora, melhorar é a qualidade desse trabalho, a qualidade desse emprego, e também reduzir o emprego informal. Tempos atrás, a gente tinha uma melhoria do cenário de emprego, mas tinha uma perda real da renda dessas famílias. O que a gente tem agora é um ganho na renda e um aumento das pessoas que trabalham. Esses dois resultados são positivos e impactam bastante o PIB, o crescimento econômico do país”, explica Joelson Sampaio, professor de economia da FGV.
O futuro é a parte dessa história que mais interessa para o atendente Vinícius Martins, de 18 anos, no Ceará.
“Isso vai ajudar na forma dos meus estudos futuros. Pretendo fazer faculdade de sistema de informação ou TI, e esse orçamento que eu vou estar ganhando de forma CLT aqui na empresa, vou estar conseguindo guardar e investir de forma correta para a minha futura faculdade”, diz.

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