Parque abrange 17 bairros da Zona Oeste. O RJ2 visitou o Núcleo Quilombola, que fica em Vargem Grande. Para chegar à cachoeira do núcleo, é preciso passar por uma trilha. Cariocas aproveitam as cachoeiras para se refrescar
Cariocas que querem se refrescar do calorão que tem feito na cidade neste verão e não querem encarar as praias têm como opção as cachoeiras. E as do Parque Estadual da Pedra Branca, na Zona Oeste, estão entre as mais procuradas para quem tenta fugir do tumulto das areias.
O parque é considerado uma das maiores florestas urbanas do mundo. São mais de 12 mil hectares com muita fauna e vegetação típicas da Mata Atlântica.
“A praia é sempre muito cheia. Aqui é mais vazio, água doce, mais saudável, contato com a natureza, tudo mais relaxante”, diz a barbeira Catarina Figueiredo.
Veja lista de cachoeiras para aproveitar no Rio
Cachoeira no Parque da Pedra Branca
Henrique Pinho/TV Globo
Em cada parada há uma queda d’agua – um trajeto gostoso de fazer e com um silêncio impressionante.
Durante a visita, a equipe encontrou até um morador da Flórida (EUA) matando a saudade das cachoeiras. “Faz falta pra gente lá”, diz o técnico em ar-condicionado Marcos Matos.
Já o auxiliar de portaria José Leobino da Silva aproveitou para levar a família. “Vim com minha bebê, minha esposa, irmão e cunhada, aproveitando a cachoeirinha. Está muito quente, então, tem que aproveitar a água fresca, né? É muito bom, quem não conhece é bom vir conhecer, já tirei umas fotos e fiz vídeos pros amigos.”
O Parque da Pedra Branca
Um dos maiores parques urbanos do mundo e a maior floresta urbana do país, o Parque da Pedra Branca ocupa cerca de 10% da área total do município do Rio, com 12.500 hectares de área coberta por vegetação típica da Mata Atlântica.
O maciço circunda 17 bairros: Jacarepaguá, Taquara, Camorim, Vargem Pequena, Vargem Grande, Recreio dos Bandeirantes, Grumari, Padre Miguel, Bangu, Senador Camará, Jardim Sulacap, Realengo, Santíssimo, Campo Grande, Senador Vasconcelos, Guaratiba e Barra de Guaratiba.
O parque é dividido em núcleos:
Núcleo Pau-da-Fome: Onde estão localizados a sede e o centro de visitantes, com exposição permanente. A sede é dotada de anfiteatro e áreas de lazer com tratamento paisagístico e sinalização direcional. Entrada pela Estrada do Pau-da-Fome, nº 4.003 – Taquara.
O Núcleo Piraquara, que fica em Realengo, é o único com cachoeira disponível para banho. Outros poços refrescantes também estão nesse núcleo, além de vias de escalada. O acesso para o parque e a Cachoeira do Barata fica na Rua do Governo, em Realengo.
Para quem deseja ir do Centro do Rio, é possível pegar o trem dos ramais Santa Cruz ou Japeri, desembarcar em Madureira e pegar a linha de ônibus 794. A descida é na Rua do Governo, número 1199, e há um caminho de quase 1 km até a entrada do parque.
Núcleo Camorim: Trilha de aproximadamente 4 km com belas paisagens até o açude, no alto do parque. Entrada pela Estrada do Camorim, 2.118, entre o Riocentro e o Projac. O núcleo tem um açude no alto do parque que garante uma bela vista, fora o passeio na natureza.
Para quem sai do centro do Rio, o caminho mais rápido é pegar o trem dos ramais Japeri ou Santa Cruz até Madureira, embarcar no BRT das linhas 46 ou 43, no sentido Zona Oeste, e descer na Estação Santa Efigênia. De lá, tem que pegar o ônibus 348 ou 368, e desembarcar no Supermercados Unidos do Camorim. Do ponto, é um curto trajeto até a entrada do parque.