8 de novembro de 2024

Cachorro aparece com ossada humana em lava-rápido e Polícia Civil investiga caso em Paulínia

Segundo delegado, animais surgiram com partes humanas em três dias diferentes, entre outubro e novembro; material foi enviado ao IC, e Polícia Civil aguarda laudo.
A Polícia Civil de Paulínia (SP) está investigando o aparecimento de uma ossada humana em Betel. O que chama atenção é que cachorros encontraram partes do corpo e levaram até um lava-rápido do bairro.
Entre outubro e novembro, os animais surgiram carregando partes de um corpo já em decomposição, como uma mão, um pé e um osso maior, que seria um fêmur.
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Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi registrado inicialmente como morte suspeita na Delegacia de Paulínia.
“Segundo boletim de ocorrência, um cachorro teria aparecido em um lava-rápido carregando uma mão. A Polícia Civil foi acionada, sendo encontrado em um terreno próximo ao estabelecimento mais algumas ossadas humanas. Foi solicitado perícia no local e exames ao IC”.
Ao g1, o delegado Ricardo Zinn de Carvalho confirmou que o primeiro aparecimento ocorreu em 4 de outubro, quando um cachorro chegou ao estabelecimento com uma mão humana com sinais de carbonização.
No último dia 30, um animal trouxe o que seria o osso de uma perna, e, por fim, um pé humano na sexta, dia 1º de novembro.
‘Todo mundo fica assustado’
Simone Camargo, proprietária do lava-rápido para onde as ossadas foram levadas pelos cachorros, conta que não quis ver as partes, mas destacou que o caso trouxe uma sensação de insegurança no bairro.
“Todo mundo fica assustado. Como é uma área aberta, é uma área de mata, todo mundo tem acesso ali. Eles [prefeitura] estão até mexendo lá, estão roçando [o terreno]”, disse.
A proprietária explicou que o estabelecimento fica próximo a uma área de mata, e que as partes foram trazidas por dois cachorros de rua diferentes.
Segundo ela, os animais costumam ficar no posto de combustíveis e às vezes recebem alimentação no lava-rápido.
“Quando foi a fêmea que estava com a mão na boca, a gente achou que era gatinho na boca dela. Os gatos criam ali no meio do mato. Todo mundo saiu correndo atrás dela, só aí viram que era uma mão”, relatou.
*Sob supervisão de Fernando Evans
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