De acordo com tutora, cães estavam soltos e se aproximaram das capivaras; ambos não correm risco de vida. Segundo especialista, capivaras não costumam atacar. Trovão, um dos cachorros, precisou ser levado para uma clínica veterinária no Jardim Botânico, no DF
TV Globo/Reprodução
Dois cachorros ficaram feridos depois de serem atacados por capivaras na orla do Lago Paranoá, em Brasília, neste sábado (8). De acordo com a empresária e tutora dos animais, Cristhiani Oliveira, os cachorros estavam soltos e se aproximaram das capivaras.
✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 DF no WhatsApp.
O ataque aconteceu às margens do Lago Paranoá, que é o habitat natural das capivaras do Distrito Federal. Segundo especialistas, as capivaras não costumam atacar (veja detalhes abaixo). O Trovão, um dos cachorros de Cristhiani, precisou ser levado para uma clínica veterinária. O cão está fora de risco, mas segue internado.
“Ele perdeu muito sangue. O veterinário falou que graças à compressa que a gente fez, ele ficou vivo. Ele perdeu muito sangue, acabou pegando uma veia onde passa um fluxo muito grande de sangue”, explica a tutora.
A Panda, outra cachorra de Cristhiani, teve ferimentos no pescoço, mas já teve alta da clínica (veja foto abaixo).
Panda, outra cachorra, teve ferimentos no pescoço, mas já teve alta da clínica, depois de ataque de capivaras no DF
TV Globo/Reprodução
Habitat natural
Segundo a tutora dos animais, eles também precisaram tomar medicações para evitar doenças. Ela registrou um boletim de ocorrência e defende que o GDF adote medidas de controle e monitoramento da população de capivaras.
De acordo com o biólogo Carlos Bomtempo, as capivaras não são animais que costumam atacar, mas a recomendação é não se aproximar para que elas não se sintam ameaçadas.
“Essa questão das capivaras é uma questão complexa e que nós temos que aprender a conviver com isso. Vamos lembrar que aqui é o habitat delas. Nós somos os intrusos. Nós, ao passearmos com os nossos pets ou mesmo sozinhos, temos que manter a devida distância por uma questão de segurança. As capivaras jamais irão atacar apenas por atacar”, explica o especialista.
O biólogo também lembra da importância de sempre usar a guia quando for passear com cachorros. “Se ele tá com a guia, você mantém ele a uma certa distância e, com isso, evita o confronto. Elas estão com o seu instinto animal no local delas”, afirma Carlos Bomtempo.
LEIA TAMBÉM:
VEJA MITOS: Irmãos gêmeos têm conexões diferentes? Sentem a dor do outro?
NOVA CARTEIRA DE IDENTIDADE: 8 milhões de pessoas já emitiram o documento
Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.