18 de outubro de 2024

Cadela que teve pata amputada após agressão com vassoura volta a correr: ‘Em alguns dias estará prontinha para adoção’

Mulher suspeita de quebrar a pata do animal com um cabo de vassoura foi presa em Gurupi. Após recuperação, filhote ficará disponível para adoção. Cadela que teve pata amputada após sofrer maus-tratos será colocada para adoção
A cadela de quatro meses que teve uma das patas amputada após ser agredida com cabo de vassoura e sofrer diversas fraturas está se recuperando bem e consegue até mesmo correr. Ela será colocada para adoção responsável em alguns dias e já tem tutores interessados.
“Ela está muito bem, anda pela casa, brinca. É natural estar um pouco inchada ainda a patinha dela, mas em alguns dias estará prontinha para adoção. Já temos algumas pessoas interessadas, mas vamos avaliar quem será o tutor dela”, comenta Diane Perinazzo, protetora e fundadora da ONG Vitória dos Bichos.
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O animal, ainda sem nome, foi agredido por uma mulher de 27 anos em Gurupi, sul do estado, na noite de terça-feira (15). Ela cadela passou pela cirurgia depois de ser acolhida pela equipe de veterinários da ONG Vitória dos Bichos. A autora da agressão foi presa em flagrante pelo crime de maus-tratos.
Cadela de cerca de quatro meses se recupera após ter pata amputada
Reprodução/Redes Sociais
Sobre o crime, a suspeita disse à Polícia Militar que a agressão aconteceu porque a cadela invadiu seu quintal, que é aberto e sem muros.
A protetora Diane explica que, além da amputação, a filhote também foi castrada para evitar o aumento populacional de bichos nas ruas.
“Não tem uma maneira mais efetiva de diminuir a quantidade de animais na rua, se não for através da castração. Acredito que reduziria consideravelmente os crimes de maus-tratos, porque eles acabam invadindo as casas e as pessoas não gostam,” explica Diane.
O crime de maus-tratos a animais é inafiançável. A pena é de dois a cinco anos de reclusão, multa e proibição da guarda. Caso o crime resulte na morte do animal, a pena pode ser aumentada em até um terço.
Após a prisão, a suspeita da agressão foi levada para a Unidade Penal de Talismã, também no sul do Tocantins. O nome dela não foi divulgado. O g1 questionou ao Tribunal de Justiça se ela permaneceu presa, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.
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