26 de setembro de 2024

Câmara de Cachoeira Paulista deve votar cassação do prefeito Antônio Carlos, o Mineiro (Avante), nesta segunda-feira (22); entenda

Mineiro está sendo investigado pelo desaparecimento de R$ 60 mil da gaveta do gabinete dele. O sumiço do dinheiro ocorreu há dois anos e é alvo de investigação da Polícia Civil e da prefeitura. Prefeito de Cachoeira Paulista, Mineiro (Avante)
Divulgação
A Câmara Municipal de Cachoeira Paulista deve realizar uma sessão extraordinária para votar a cassação do mandato do prefeito Antônio Carlos, conhecido como Mineiro (Avante), nesta segunda-feira (22).
Em janeiro deste ano, vereadores aceitaram uma denúncia contra o prefeito por causa do desaparecimento de R$ 60 mil da gaveta do gabinete dele.
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O sumiço do dinheiro ocorreu há dois anos, em fevereiro de 2022. A Polícia Civil abriu um inquérito policial na época e a Prefeitura iniciou um processo administrativo para investigar o caso.
Segundo a denúncia, o dinheiro tinha sido recebido como resultado de uma decisão judicial e foi deixado na gaveta por uma servidora.
O g1 noticiou na data, que o dinheiro chegou ao paço municipal no dia 14 de janeiro de 2022 e foi guardado em uma gaveta no gabinete do prefeito por uma servidora. Mais pessoas além dela sabiam sobre o dinheiro.
Na manhã do dia 9 de fevereiro, o montante seria utilizado para um pagamento, mas ninguém o encontrou. Um servidor relatou que o bolo de notas foi visto pela última vez dentro de uma gaveta, no dia 28 de janeiro de 2022.
Em janeiro deste ano, a Câmara aceitou, por 11 votos a 1, a denúncia contra o prefeito pelo sumiço do dinheiro. A votação da cassação está marcada para às 19h desta segunda-feira (22), na Câmara Municipal de Cachoeira Paulista.
Em junho de 2023, Mineiro enfrentou outro processo de cassação. Na época, a Câmara tirou Mineiro do cargo por omissão no caso da queda de uma ponte, mas ele conseguiu uma liminar na Justiça e voltou ao cargo um dia depois.
Por meio de nota, o prefeito Mineiro disse ser vítima de furto e alegou que ele mesmo chamou a polícia na época para registrar o sumiço do dinheiro. Disse ainda que a Câmara está julgando algo que a polícia ainda está investigando.
O g1 acionou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para saber como está o inquérito, que corre sob sigilo, e aguarda retorno.
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