9 de janeiro de 2025

Campo Grande tem a 4ª maior alta no custo da cesta básica entre as capitais brasileiras no último ano


Segundo o DIEESE, aumento chegou a 10,41% entre dezembro de 2023 e o mesmo mês de 2024. Preço da cesta básica caiu em julho e no acumulado de 2019 em Campo Grande, segundo o Dieese
Reprodução/TV Morena
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) aponta que Campo Grande teve a 4º maior alta no custo da cesta básica.
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Os dados divulgados nesta quarta-feira (8) revelam aumento de 10,41% entre dezembro de 2023 e o mesmo mês de 2024. A capital ficou atrás apenas de João Pessoa, Natal e São Paulo. Confira abaixo:
João Pessoa (PB): 11,91%
Natal (RN): 11,02%
São Paulo (SP): 10,55%
Campo Grande (MS): 10,41%
Conforme o levantamento, nos meses de novembro e dezembro do ano passado, Campo Grande foi a única capital que apresentou redução no preço da cesta básica. Contudo, o custo dos itens na Capital foi 5º maior do país. Veja abaixo quanto custou a cesta básica em Campo Grande em dezembro de 2024:
São Paulo: R$ 841,29
Florianópolis: R$ 809,46
Porto Alegre: R$ 783,72
Rio de Janeiro: R$ 779,84
Campo Grande: R$ 770,35
O valor da cesta em Campo Grande corresponde a 60% do salário mínimo líquido, segundo aponta o DIEESE.
Salário mínimo necessário
O DIEESE calcula o valor do salário mínimo necessário para a manutenção de uma família. O levantamento é feito considerando a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Conforme a pesquisa, em dezembro de 2024 o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 7.067,68 ou 5,01 vezes o mínimo de R$ 1.412,00.
Carne bovina
Nos últimos 12 meses, o preço da carne bovina de primeira aumentou em todas as cidades pesquisadas, com destaque para Campo Grande (29,90%), Goiânia (29,05%), Fortaleza (28,06%), São Paulo (27,05%), Florianópolis (25,69%), Brasília (24,04%) e Salvador (22,58%).
Segundo o DIEESE, a maior demanda externa e interna, tanto pelos consumidores quanto pelos frigoríficos, e as restrições climáticas (estiagem e queimadas), que prejudicaram a formação dos pastos, provocaram o aumento do preço da carne no varejo.
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