Em 2023, a cidade não registrou nenhum caso da doença. Já em 2024, os dados apontam que pelo menos 31 moradores tiveram a doença, que é transmitida pelo mesmo mosquito que transmite a dengue. Aedes aegypti
Reprodução EPTV
A cidade de Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo, está enfrentando uma alta no número de casos de chikungunya. Segundo dados do Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde, no ano passado a cidade não registrou nenhum caso da doença. Já em 2024, entre janeiro e novembro, já foram feitos 31 diagnósticos de chikungunya em Caraguatatuba.
Em todo o estado de São Paulo, foram 2168 casos de janeiro a outubro de 2023 e neste ano, no mesmo período, já são mais de 8 mil, o que mostra que o aumento dos casos da doença está sendo enfrentado por diversas cidades.
O Aedes aegypti, além de transmitir a dengue, é o mosquito que transmite também a chikungunya, a zika e a febre amarela.
Segundo os médicos, os cuidados de prevenção contra a chikungunya são iguais aos da dengue. Por isso, agora é hora de intensificar o esforço de combate aos criadouros pra que não haja epidemia no ano que vem.
O primeiro sintoma de chikungunya é de febre, que pode ser alta, porém menor que no caso de dengue, além de dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e erupção na pele. Os sinais costumam durar de 3 a 10 dias.
O diagnóstico da chikungunya deve ser feito por um médico e pode ser realizado no Sistema Único de Saúde (SUS). Não há tratamento antiviral específico, por isso apenas os sintomas são tratados.
Segundo um artigo publicado no periódico especializado The Lancet Microbe no ano passado, a doença tem uma fase aguda, marcada por febre, dor no corpo e fadiga. Ao evoluir para a fase crônica, o paciente sofre com fortes dores nas articulações, que podem se prolongar por meses.
Segundo o Ministério da Saúde, 50% dos casos evoluem para a fase crônica, definida quando os sintomas persistem por mais de 90 dias.
Como combater o Aedes aegypti 🦟🦟
A população é fundamental para combater o mosquito que transmite a dengue, a chikungunya, a zika e a febre amarela. Veja o que fazer:
Não deixe água parada
Remova recipientes que possam se transformar em criadouros de mosquitos
Vede reservatórios e caixas de água
Desobstrua calhas, lajes e ralos
Participe e apoie a fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo poder público
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