19 de novembro de 2024

Carioca reúne 8 anos de cliques e aventuras em livro-guia sobre o Parque Nacional da Tijuca; FOTOS


Vitor Marigo apresenta ângulos e detalhes inusitados sobre a floresta. Lançamento é neste sábado (9). Montanhista ‘acampa’ em paredão da Pedra da Gávea
Vitor Marigo
Assíduo frequentador do Parque Nacional da Tijuca desde a infância, o fotógrafo carioca Vitor Marigo, de 40 anos, reuniu em um livro cliques e aventuras pela floresta nos últimos 8 anos (veja alguns no fim da reportagem).
A obra, lançada neste sábado (9), traz ângulos pouco desbravados e detalhes que muito carioca não conhece. Uma exposição no Parque da Catacumba, na Lagoa, às 10h30, completa o evento.
“Esses 8 anos foram deliciosos”, disse Marigo ao g1.
Cria de Laranjeiras, Marigo cresceu ao lado da floresta. “Sempre vi o parque da minha janela, sempre estive perto dele”, lembrou. “Meu pai foi fotógrafo de natureza. A gente ia para as Paineiras, ia para as cachoeiras do parque”, prosseguiu.
“Quando eu fiquei um pouco mais velho, adolescente, comecei a frequentar as trilhas e as montanhas. Então, desde que eu nasci eu tenho um contato com o Parque Nacional”, destacou.
Marigo contou que a obra sobre o Parque Nacional da Tijuca “uniu o útil ao agradável”: “Eu ainda não tinha feito nenhum livro totalmente meu. Embora eu já tivesse participado de muitos livros, eu ainda não tinha um projeto meu”, disse.
“Vou fazer o Parque Nacional da Tijuca, o parque mais visitado do Brasil e de imagens lindas”, destacou.
Segundo o autor, o livro “é um registro mais próximo do completo possível de tudo que o parque tem para oferecer, desde trilhas e cachoeiras montanhas, lagos, recantos e ruínas históricas”.
Marigo também quis mostrar “além do que já é mais famoso”, como o Cristo, o Parque Lage e a Vista Chinesa.
“Então tem muita coisa para visitar. Espero até que isso seja uma surpresa para as pessoas”, declarou.
O fotógrafo Vitor Marigo
Divulgação
Noite no paredão do Corcovado
Uma das aventuras foi “acampar” na face sul do Corcovado, o paredão de pedra visto da Zona Sul do Rio.
“Esses takes no paredão foram alucinantes. Ali são as únicas vias [de escalada] Big Wall do Corcovado”, falou.
Marigo explicou que uma “Big Wall” é toda escalada longa e/ou difícil que exige mais de 1 dia.
“Quer dizer que tem que dormir na parede. Então, ao retratar o Big Wall do Corcovado, eu queria fazer o nascer do sol e o pôr do sol, para mostrar que se dormiu ali”, lembrou. “Mesmo para quem escalada, a face sul é assustadora demais.”
“No fim das contas, eu fiz 4 inspeções. E na 5ª missão saíram as fotos. Primeiro foram para eu ir me habituando com a altura porque é bem assustador mesmo”, frisou.
“Nesse processo todo, o parque me deu autorização para eu entrar e sair em qualquer horário e até de eu dormir em alguns lugares. Inclusive, durante a pandemia, quando o parque estava fechado, eu pude continuar fotografando”, recordou.
Veja algumas fotos:
Foto de longa exposição do céu noturno sobre a Pedra da Gávea
Vitor Marigo
Raios acertam o Cristo Redentor
Vitor Marigo
Vitor Marigo clicou famílias no Parque Nacional da Tijuca
Vitor Marigo
Ciclistas no Parque Nacional da Tijuca
Vitor Marigo
Futuros papais tomam banho de cachoeira no Parque Nacional da Tijuca
Vitor Marigo
Tucano no Parque Nacional da Tijuca
Vitor Marigo
Corredores no Parque Nacional da Tijuca
Vitor Marigo
Pedra da Gávea com São Conrado e a Rocinha ao fundo
Vitor Marigo
Caverna no Parque Nacional da Tijuca
Vitor Marigo
Ponte no Parque Nacional da Tijuca
Vitor Marigo
Família numa trilha do Parque Nacional da Tijuca
Vitor Marigo
Montanhistas encaram a Face Sul do Corcovado
Vitor Marigo
Slackline na Pedra da Gávea
Vitor Marigo
Parque Nacional da Tijuca
Vitor Marigo

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