4 de outubro de 2024

Carlos Muller (PSTU) defende municipalização do transporte coletivo e suspensão da dívida pública do município

Entrevista do candidato do PSTU à prefeitura de Florianópolis teve duração de 4 minutos. Carlos Muller, do PSTU, fala de suas propostas no Jornal do Almoço
Carlos Muller (PSTU), candidato a prefeito de Florianópolis, foi entrevistado na quarta-feira (2) no Jornal do Almoço, da NSC TV. A sabatina integra série de entrevistas com os postulantes à prefeitura da capital de Santa Catarina.
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A entrevista teve duração de 4 minutos. A definição do formato da sabatina se deu conforme a proporcionalidade da representação dos partidos na Câmara dos Deputados.
Entre as perguntas, Muller respondeu sobre propostas que constam no plano de governo e que preveem suspensão do pagamento da dívida do município, taxação de ricos e transporte coletivo com passe livre.
Confira as respostas (reveja a íntegra da entrevista no vídeo acima):
Proposta para suspensão do pagamento da dívida do município
“Com o plano real, a partir de 1999 com a âncora cambial, o governo Fernando Henrique criou um problema para todos os municípios e todos os estados. Qual foi o problema? É que a dívida, que é chamada de dívida pública. Ela não é pública, é privada, foi transferida para os estados e municípios. Ou seja, o orçamento do município de Florianópolis, em 2024, são R$ 3,9 bilhões e uma parte desse valor já é contingenciado para o Governo Federal. Nós achamos que isso é um problema porque esse valor impede, de certa forma, bastante, questões da saúde, educação, segurança, que são problemas pendentes em Florianópolis”.
Proposta de sobretaxar os ricos
“A gente discute o seguinte: se você observar a maioria dos produtos, o grande imposto que deveria existir não existe no sentido do consumo. A pessoa que ganha R$ 10 mil e compra um litro de leite, paga o mesmo percentual de imposto. Uma pessoa que ganha R$ 30 mil paga o mesmo imposto. Na prática, quem está pagando imposto? A pessoa que ganha menos. Então, nós achamos que sim, é necessário quem tenha um poder aquisitivo pague mais. A cidade precisa disso”.
“Nós defendemos as criações dos conselhos populares, não consultivos, como outros candidatos defendem. Os conselhos populares seriam a organização dos trabalhadores. Na nossa opinião, quem mais paga imposto e só quem paga imposto são os trabalhadores. Através dos conselhos populares, nós queremos abrir essa discussão e mostrar desses números que de fato a maioria do povo trabalhador é quem está pagando imposto”.
Transporte coletivo: passe livre e dobro do número de ônibus
“O problema do transporte coletivo é o fato de que é uma concessão pública para empresas privadas nas empresas privadas. O que pretendem como transporte é nada além que lucro e isso evidentemente não interessa para a população. Quanto mais cheio ônibus, quanto maior a fila, melhor para o empresário e pior para as pessoas. Achamos sim que é possível municipalizar o transporte e de onde viria o dinheiro primeiro? Da suspensão dos subsídios que são passados para as empresas hoje. Precisamos fazer uma avaliação criteriosa da suspensão de ISS hoje no município e também nós queremos discutir com a população”.
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