7 de fevereiro de 2025

Carnaval de Vitória 2025: Chegou o Que Faltava homenageia comunidade de Goiabeiras e 50 anos da agremiação


Escola do Grupo Especial é a segunda a entrar na avenida com o enredo “Da lama sai muito barulho”. Carnaval de Vitória 2025: conheça o enredo e cante o samba da Chegou O Que Faltava
A Chegou o Que Faltava será a segunda agremiação a desfilar pelo Grupo Especial, no dia 22 de fevereiro, no Carnaval de Vitória 2025, com o enredo “Da Lama Sai Muito Barulho!”. A agremiação abrange os bairros da região de Goiabeiras, na capital do estado.
Para 2025, a agremiação prepara um desfile com 1,3 mil componentes, três carros alegóricos e um tripé. Os foliões vão estar divididos em 19 alas.
Enredo
Chegou o Que Faltava. Carnaval de Vitória 2025. Espírito Santo.
TV Gazeta
Com o enredo “Da Lama Sai Muito Barulho!”, a agremiação da Grande Goiabeiras faz uma homenagem à comunidade local, a força cultural da região e os 50 anos da agremiação.
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O desfile vai refletir sobre a importância das tradições e da memória que moldam a identidade cultural da região, homenageando os saberes que emergem do manguezal, como as paneleiras, os pescadores, entre outros.
Conheça e cante o samba
Ouça aqui
Letra:
Ô yín nàná yò eu sou o mangue
Ô yín nàná yò raiz do meu sangue
Batuque de congo, axé de tambor
De Goiabeiras o povo do samba chegou
(Ah mas chegou)
O que faltava quando tudo era nada
Oxalá foi a estrada e a Senhora anciã
Saluba nanã fez da lama seu ofício
Rege fim e o princípio
É memória ancestral do manguezal
O sal do corpo encontra a doçura
Onde repousam fé e cultura
Submerso ventre maternal
Pescador partiu pro mar
Na vazante o catador
Quem me cura é benzedeira
Onde a fé perpetuou
Das cantadeiras de roda a voz da lição
Som que emerge no meu pedaço de chão
Tira a canga do boi
Que griô é a estrela, menina
Tira a canga do boi
Salve preto Benedito que abençoa meu Barreiro
Vou louvar Sebastião todo vinte de janeiro
São Reis por Rainhas da vida
No vale da lida, nas mãos mulembá
Da lama transcende a chama!
Na cuia que abriga o dom de moldar
De Mães e filhas, eterna essência
São paneleiras a herança em resistência
Nasci… Da fogueira dessa gente
De chão nobre, imponente
Preta forma de amor
Nos toques que ampliam meu barulho
Minha escola, meu orgulho
Evoca à vitória em seu louvor
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