19 de novembro de 2024

Casa Azul realiza estudo de caso e reforça importância do voluntariado na instituição

O processo na Casa Azul segue um fluxograma bem definido, que inclui triagem, avaliações individuais em diversas áreas e, finalmente, o estudo de caso, que direciona o plano de atendimento personalizado. Voluntários da Casa Azul se reuniram para estudos de casos
Divulgação
Um grupo de voluntários da Casa Azul, instituição volta ao atendimentos de pessoas do TEA (Transtorno do Espectro Autista) em Santarém, oeste do Pará, se reuniram na manhã de quinta-feira (15) para elaboração do plano de atendimento dos novos usuários da entidade. A equipe multidisciplinar fez estudo de caso, um procedimento importante para a definição das necessidades e do plano individual de atendimento de cada pessoa assistida.
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O processo na Casa Azul segue um fluxograma bem definido, que inclui triagem, avaliações individuais em diversas áreas (pedagógica, enfermagem, fisioterapia, nutrição, psicologia) e, finalmente, o estudo de caso, que direciona a elaboração do plano de atendimento personalizado. Devido a limitação de recursos e equipe reduzida, a instituição só funciona pela manhã, o que impacta o tempo de espera das famílias para o início do atendimento.
De acordo com a psicopedagoga clínica e voluntária da Casa Azul, Carla Carvalho, o estudo de caso no contexto do trabalho da instituição é importante para definir o tratamento e diagnóstico para pessoas com autismo.
“Através do estudo de caso, conseguimos identificar as maiores necessidades dos nossos usuários, sendo mais urgente a demanda por profissionais da área de psicologia,” explicou Carla.
Segundo Carla, a Casa Azul enfrenta dificuldade na captação de voluntários, especialmente psicólogos, que são fundamentais para a evolução dos autistas atendidos.
Ainda segundo a pedagoga, a Casa Azul desempenha um papel importante em Santarém ao oferecer suporte especializado para famílias que, muitas vezes, não têm condições de proporcionar um acompanhamento adequado a seus filhos autistas. Carla informou ainda, que a instituição serve como uma verdadeira escola para os voluntários, proporcionando uma experiência prática e enriquecedora.
A psicóloga explica que os benefícios em ser um voluntário, vão além da satisfação pessoal oferecendo uma oportunidade valiosa para profissionais que desejam se especializar na área do autismo e, ao mesmo tempo, contribuir para a comunidade.
“Aqui é um laboratório. Pessoas que nunca trabalharam com autistas têm a oportunidade de aprender muito mais. Além da experiência, em seis meses, o voluntário já está apto a concorrer a qualquer processo seletivo, e isso desempata a favor de quem já foi voluntário,” destacou.
Para aqueles interessados em se voluntariar, a Casa Azul oferece diversas formas de contato, seja através das redes sociais (Instagram, Facebook, WhatsApp) ou diretamente na sede da instituição. “O voluntariado não só oferece a chance de fazer o bem ao próximo, mas também traz benefícios profissionais significativos, como prioridade em processos seletivos,” concluiu Carla Carvalho.
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