1 de abril de 2025

Caso Anic: MPRJ diz que viúvo não teve participação no crime e opina para arquivar inquérito


Assassino confesso, Lourival Fadiga alegou em setembro que o crime foi encomendado por Benjamin — mas os promotores afirmam que nada foi encontrado em desfavor do empresário. Anic e o assassino confesso, Lourival
Reprodução; Carlos Miranda/g1
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) opinou pelo arquivamento do inquérito que investigava se Benjamin Cordeiro Herdy, viúvo da advogada Anic Herdy, teve alguma participação na morte da mulher, em fevereiro do ano passado. A Justiça ainda não se manifestou sobre o caso.
Réu e assassino confesso, Lourival Fadiga alegou em setembro que o crime foi encomendado por Benjamin — mas os promotores afirmam que nada foi encontrado em desfavor do empresário.
“Com o objetivo de averiguar a veracidade dessa afirmação, foram realizadas diligências exaustivas, incluindo quebra de sigilo de dados, análise de registros telefônicos, perícia em câmeras de segurança e rastreamento de movimentações financeiras. Todavia, todas as provas colhidas afastaram qualquer indício concreto da participação de Benjamin Herdy no crime”, explica o MPRJ na decisão de arquivamento.
O corpo de Anic só foi encontrado em setembro, na Região Serrana do Rio. Lourival confessou o homicídio e a ocultação do corpo da vítima.
Lourival; seus filhos, Henrique e Maria Luíza; e a amante, Rebecca, são réus pela morte da advogada. Eles haviam sido denunciados em maio por extorsão mediante sequestro; em novembro, em um aditamento, o MPRJ os denunciou também por homicídio triplamente qualificado.

Mais Notícias