26 de dezembro de 2024

Caso Djidja: Justiça mantém prisão de maquiador envolvido em grupo religioso que usava cetamina em rituais

Marlisson Vasconcelos Dantas foi o quinto preso por envolvimento no caso após se entregar à polícia. Investigação tenta descobrir se morte da ex-sinhazinha foi causada por overdose. Caso Djidja: maquiador suspeito de envolvimento no caso se entrega à polícia
A Justiça do Amazonas manteve a prisão do maquiador Marlisson Vasconcelos Dantas, após audiência de custódia neste sábado (1º). Segundo a polícia, ele é suspeito de ser um dos envolvidos no grupo religioso que utilizava cetamina em rituais chefiado por familiares de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido encontrada morta em Manaus na terça-feira (28).
O maquiador Marlisson Vasconcelos Dantas se entregou à polícia na tarde desta sexta-feira (31), dois dias após ter um mandado de prisão expedido em nome dele pela Justiça do Amazonas. Agora, ele deve ser levado para uma unidade prisional na capital amazonense.
Todos os cinco alvos da Operação Mandrágora estão presos preventivamente. O grupo é suspeito de fornecer e distribuir a substância cetamina, além de incentivar e promover o uso da droga de forma recreativa. A investigação tenta descobrir se a morte de Djidja foi causada por overdose da substância.
Marlisson Vasconcelos Dantas era maquiador de Djidja Cardoso
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Quem são os presos:
Ademar Farias Cardoso Neto, irmão de Djidja Cardoso.
Cleusimar Cardoso Rodrigues, mãe de Djidja.
Verônica da Costa Seixas, gerente do salão de beleza Belle Femme, que pertence à família Cardoso.
Claudiele Santos da Silva, maquiadora do mesmo salão,
Marlisson Vasconcelos Dantas, cabeleireiro e maquiador do mesmo salão.
Os quatro primeiros da lista foram presos na quinta-feira (30). Marlisson estava foragido e, por volta das 17h desta sexta, compareceu ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) acompanhado de um advogado.
O suspeito não falou com a imprensa. Em nota, a defesa de Marlisson informou que ele se entregou com o intuito de contribuir com as investigações do caso Djidja.
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Atuação do maquiador no grupo
Segundo as investigações, Marlisson trabalhava como maquiador e era responsável por uma unidade da rede de salões de beleza administrada pela família Cardoso. Ele seria um dos responsáveis por fornecer a cetamina utilizada nos rituais e administrar a droga em usuários.
Na manhã desta sexta-feira, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na unidade da qual Marlisson era responsável, além de uma clínica veterinária onde a droga seria comprada.
No salão de beleza, foram apreendidos frascos de cetamina, seringas, produtos para acesso venoso, agulhas, além de celulares, documentos e computadores.
Marlisson Vasconcelos Dantas seria responsável por comprar e administrar cetamina em membros do grupo religioso
Patrick Marques, g1 AM
O grupo responderá por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, por colocar em risco a saúde ou a vida de terceiros, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto induzido sem o consentimento da gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento ilegal.
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