27 de dezembro de 2024

Caso Sophia: júri de mãe e padrasto pela morte da menina de 2 anos começa nesta quarta-feira (4)


Os réus vão responder por homicídio empregado por maneira cruel e motivo fútil. Christian também responderá por estupro e Stephanie, por omissão. O julgamento de Stephanie de Jesus e Christian Campoçano pela morte de Sophia O’Campo começa nesta quarta-feira (4), em Campo Grande. Os réus vão responder por homicídio empregado por maneira cruel e motivo fútil. Christian também responderá por estupro e Stephanie, por omissão.
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Cronograma de júri
Christian Campoçano e Sthepanie de Jesus sentados no banco dos réus.
Gabrielle Tavares
O julgamento ocorrerá nos dias 4 e 5. Conforme informado, serão ouvidas testemunhas durante a manhã, entre elas; investigador de polícia, médica e médico legista. Duas testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e outras cinco testemunhas de defesa de Stephanie falam ao decorrer da manhã.
Às 13 horas, começam as oitivas de cinco testemunhas de defesa de Christian. Os réus serão ouvidos depois, mesmo que, para isso, avance até à noite.
Já no segundo dia de julgamento serão realizados os debates – acusação e defesa – que deverão ocupar o dia todo, e, por fim, ocorre a votação dos quesitos e sentença.
Caso Sophia
Sophia morreu com dois anos em Campo Grande
Arquivo pessoal/ Reprodução
Sophia Jesus Ocampos, de 2 anos, morreu no dia 26 de janeiro de 2023. Ela foi levada já sem vida pela mãe à UPA do Bairro Coronel Antonino. Segundo o médico legista, o óbito havia ocorrido cerca de sete horas antes.
Em depoimento, a mãe confirmou que sabia que a menina estava morta quando procurou a unidade de saúde. O laudo de necropsia do corpo da menina, emitido pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), apontou que a causa da morte foi por traumatismo na coluna cervical e confirmou que Sophia foi estuprada.
A declaração de óbito aponta que a causa da morte foi por um trauma na coluna cervical, que evoluiu para o acúmulo de sangue entre o pulmão e a parede torácica. O documento ainda diz que a menina sofreu “violência sexual não recente”.
As idas de Sophia à unidade de saúde eram frequentes. O prontuário médico da menina consta que ela passou por 30 atendimentos médicos em unidades de saúde da capital, uma delas por fraturar a tíbia.
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