José Antônio Silva foi encontrado em um hospital de Foz do Iguaçu, no Paraná, em estado grave, com suspeita de morte cerebral. Em 2019, 17 denúncias foram realizadas contra suspeito. Catequista suspeito de abusar de crianças no DF é encontrado em hospital no Paraná
Reprodução
O catequista José Antônio Silva — suspeito de cometer abusos sexuais contra crianças entre 4 e 10 anos de idade no Distrito Federal em 2019 — foi encontrado pela Polícia Civil em um hospital de Foz do Iguaçu, no Paraná, na noite desta segunda-feira (25).
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A TV Globo apurou que a Polícia Militar do Paraná foi até o hospital e cumpriu o mandado de prisão em aberto contra José Antônio. O suspeito está hospitalizado em estado grave desde o último dia 22, com suspeita de morte cerebral. No entanto, ainda não há informações sobre o motivo da internação do catequista.
À época, as investigações apontaram que o homem de 47 anos “usava do dom da palavra para praticar abusos” (veja detalhes abaixo). Em 2019, o número de denúncias chegou a 17. Desde então, José Antônio era considerado foragido pela polícia.
A Paróquia Divino Espírito Santo, no Guará II, onde o catequista atuava, disse que o suspeito iniciou o serviço voluntário de catequista em 2017. Na época das denúncias, segundo o padre Mário Alves Bandeira, antes de assumir a função, José Antônio passou pelo período de formação, em que foi avaliado nas dimensões “intelectual, humanas e afetivas, pastoral e da vida comunitária”.
Relembre o caso
José Antônio, é professor de catequese de uma paróquia e professor de uma escolinha de futebol, no Guará
Polícia Civil do DF/Reprodução
À época, a Polícia Civil afirmou que, além do trabalho em uma paróquia do Guará, o suspeito também era professor de uma escolinha de futebol. Os abusos ocorriam há pelo menos 20 anos, já que a vítima mais velha tinha 30 anos quando realizou a denúncia, segundo as investigações.
A Polícia Civil indiciou José Antônio Silva por 16 estupros de vulnerável. Segundo as investigações, a maioria das vítimas eram meninos, entre eles parentes do professor. Uma menina também foi ouvida pelos investigadores.
A Justiça do DF expediu mandado de prisão preventiva contra o suspeito que ficou foragido por 5 anos até ser encontrado no Paraná.
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