Roberto Alves Bueno Júnior foi encontrado sem vida dentro de casa no dia 4 de agosto de 2023. Os indiciados responderão pelos crimes de violação de domicílio e lesão corporal seguida de morte. Roberto Alves Bueno encontrado morto Uberlândia
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A Polícia Civil concluiu que Roberto Alves Bueno Júnior, de 53 anos, encontrado sem vida dentro da própria casa no dia 4 de agosto de 2023, no Bairro Tibery, em Uberlândia, foi vítima de lesão corporal seguida de morte. A polícia indiciou três pessoas por envolvimento no caso, que aconteceu após o desentendimento por conta da locação de uma moto.
Na data do crime, a empresa locadora enviou dois funcionários para pegar a moto de volta. Eles agrediram a vítima, que veio a óbito. Os indiciados por violação de domicílio e lesão corporal seguida de morte são os funcionários da empresa e o chefe deles.
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Relembre o crime
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O corpo de Roberto foi encontrado no ano passado na cozinha da residência dele, na Rua Europa,
Primeiro, um perito apontou que Roberto teria morrido por “causas naturais”, mas os filhos dele acharam vídeos no celular do pai, no dia 5 de agosto, que mostraram ele sendo agredido por dois homens.
Segundo os parentes de Roberto, as agressões teriam ocorrido depois de um desentendimento por conta do aluguel da moto que Roberto usava para trabalhar.
Segundo o vendedor Elliot Bueno, filho de Roberto, a moto alugada pelo pai com a empresa Mottu teve um problema mecânico, e ele precisou pegar um veículo reserva. Porém, 24 horas depois, os funcionários da empresa teriam procurado ele pedindo a moto de volta, mas ele se recusou a devolver, pois precisava dela para trabalhar, o que deu início à briga.
Em um dos vídeos, gravado no dia 3, o homem reclamava do fato de a empresa de aluguel ter bloqueado a direção do veículo. No mesmo dia, uma câmera de segurança flagrou os funcionários da empresa entrando na casa de Roberto para tentar pegar a moto de volta.
Segundo o filho da vítima, o entregador filmou o início da discussão, que logo evoluiu para uma briga com socos e chutes.
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Diego Rodrigues Barbacena, de 37 anos, foi preso após o ocorrido, mas deixou o sistema penitenciário após decisão judicial no dia 12 de agosto.
“Eles vão para cima do meu pai e ele coloca o telefone no bolso para se defender, mas continua gravando o áudio. O vídeo tem 1h38min, e meu pai fica lá, agonizando no chão”, explicou ao g1 o filho, na época..
Ainda segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o outro investigado, Jocsa Eder de Oliveira Rodrigues, de 28 anos, não foi preso.
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