23 de setembro de 2024

Cidades do centro-oeste paulista têm estoques da vacina bivalente contra a Covid-19 escassos ou zerados

Bauru, Jaú, Lins, Ourinhos e Pederneiras (SP) aguardam repasse de doses bivalentes pelo Governo do Estado, que, por sua vez, aguarda repasse do Ministério da Saúde. Vacinação de pessoas maiores de 12 anos com doses da vacina bivalente está suspensa. Prefeituras suspenderam vacinação contra Covid-19 por falta de imunizantes
Divulgação/Ascom PMP
Bauru, Jaú, Lins, Ourinhos e Pederneiras, no centro-oeste paulista, estão com estoques da vacina bivalente contra a Covid-19 zerados ou com doses escassas disponíveis apenas em alguns postos.
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Segundo as Secretarias de Saúde dos municípios, devido à falta de imunizantes, a aplicação da vacina do tipo bivalente para pessoas maiores de 12 anos foi suspensa em Bauru, Jaú, Lins, Ourinhos e Pederneiras. O fornecimento das vacinas é de responsabilidade do Governo do Estado de São Paulo.
Repasse inferior
Questionado, o Governo de SP informou que, nos meses de fevereiro, março e abril, o Ministério da Saúde fez um repasse de doses inferior ao solicitado pelos Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVEs).
Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (9), em Brasília, a equipe do Ministério da Saúde afirmou que a pasta iniciou o processo de compra da vacina, por meio de pregão, logo após a aprovação da Anvisa sobre o imunizante, no ano passado.
Centros de saúde da região sofrem com falta de vacina bivalente contra Covid-19
Porém, segundo o Ministério da Saúde, a competição entre duas empresas contribuiu para o aumento da burocracia sobre a oferta da vacina, mas que o resultado do pregão já saiu e a empresa vencedora encaminhou a programação de entrega das doses.
Ainda conforme o Ministério da Saúde, o contrato deve ser assinado ainda nesta semana e, a partir disso, a empresa terá 7 dias para entregar as doses à pasta, que repassará aos estados e, por consequência, aos municípios.
Quem pode ser vacinado atualmente?
Segundo a Secretaria Estadual Saúde, o público que pode receber a bivalente é composto por pessoas a partir dos 12 anos, a depender da situação vacinal e/ou se faz parte de grupos considerados prioritários, que são:
Pessoas com 60 anos ou mais: 6 meses
Pessoas imunocomprometidas: 6 meses
Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto): 6 meses
Pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus colaboradores: Anual
Indígenas: Anual
Quilombolas: Anual
Trabalhadores da saúde: Anual
Pessoas com deficiência permanente: Anual
Pessoas com comorbidades: Anual
Pessoas privadas de liberdade (≥ 18 anos): Anual
Funcionários do sistema de privação de liberdade: Anual
Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas: Anual
Pessoas em situação de rua: Anual
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