13 de novembro de 2024

CNU: grupo de candidatos recebeu prova da tarde por engano no turno da manhã, diz governo

Candidata do bloco 4 denunciou a situação nas redes sociais. Segundo ela, participantes ficaram com as provas erradas por cerca de 11 minutos, até que perceberam e informaram aos fiscais. Ministério da Gestão diz que o problema não afetou o sigilo das informações. ‘Enem dos concursos’ foi realizado no dia 18 de agosto
Divulgação
Um grupo de candidatos do Concurso Nacional Unificado (CNU) recebeu, por engano, no turno de provas da manhã, o caderno que deveria ser entregue somente no período da tarde.
A situação, que ocorreu em Recife (PE), foi denunciada por uma candidata nas redes sociais e confirmada pelo Ministério da Gestão, responsável pelo concurso.
O órgão, no entanto, diz que o problema “não afetou a aplicação nem o sigilo das informações” (leia mais abaixo).
Com quase 1 milhão de participantes, o chamado “Enem dos concursos” foi realizado no último dia 18 em 228 cidades do país. A lista de aprovados está prevista para sair no dia 21 de novembro.
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Em coletiva de imprensa logo após o exame, a ministra Esther Dweck disse que o concurso não teve qualquer tipo de problema em “termos de segurança”.
O QUE ACONTECEU? – A prova da tarde foi entregue por engano no turno da manhã a participantes do bloco 4, da área de trabalho e saúde do servidor, que faziam o exame na Escola de Referência do Ensino Médio (EREM) Jornalista Trajano Chacon, conforme a denúncia da candidata nas redes sociais.
Segundo ela, os candidatos ficaram com as provas erradas por cerca de 11 minutos, até que perceberam e informaram aos fiscais. Neste período, a concurseira chegou a anotar o nome na folha e ler algumas questões.
As provas, então, foram devolvidas ao envelope aberto, e os mesmos cadernos foram entregues à tarde, de acordo com a candidata. O nome dela, inclusive, já estava anotado no papel.
A mulher também disse que, por conta do ocorrido, os candidatos pediram um tempo adicional de 11 minutos para realizar a prova da manhã, o que foi acatado pelos fiscais de sala, mas de maneira informal, sem anotação no quadro.
Ao fim do primeiro turno, a participante relatou o ocorrido à Cesgranrio, a banca responsável pelo concurso, e à ouvidoria do governo federal. Também denunciou a situação ao Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria da República em Pernambuco.
Nas redes sociais, candidatos comentaram que o fato de alguns participantes terem tido acesso antecipado à prova pode prejudicar a isonomia do concurso.
Além disso, segundo eles, a violação do envelope onde ficam guardados os cadernos de prova poderia permitir que uma pessoa não autorizada tivesse acesso às provas e divulgasse as questões, antes do início do turno da tarde.
O QUE DIZ O GOVERNO? – Depois que a situação foi identificada, “o envelope com os cadernos de provas da tarde foi lacrado novamente e ficou sob guarda da fiscalização e do certificador externo do Ministério da Gestão”, até o horário do segundo turno do exame, afirma o governo federal.
O ministério disse ainda que “a situação foi identificada e corrigida imediatamente, com a troca das provas, antes do início das provas no período matutino”.
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