Rubem Lins precisou sair de casa e ir para outra cidade. Ele disse que todos os comércios estão fechados. Cearense na Flórida fala sobre impactos na rotina com passagem do Furacão Milton.
O cearense Rubem Lins precisou sair de casa e ir para outra cidade, na tentativa de fugir de estragos maiores causados pela passagem do Furacão Milton, nos Estados Unidos. Ele mora em Tampa, na Flórida, onde o furacão deve tocar o solo nesta quarta-feira (9).
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Uma nova previsão do Centro Nacional de Furacões (NHC) apontou que o furacão Milton vai atingir a costa oeste da Flórida ainda na noite desta quarta-feira (9), pelo horário local — fim da noite ou madrugada pelo horário de Brasília. A previsão anterior estimava que o furacão tocaria o solo durante a madrugada.
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Arquivo pessoal
O Milton chegou a ficar a 305 km de Tampa, segundo o novo boletim do NHC, que mostram também que o Milton perdeu um pouco de força. Os ventos, que chegaram a 260 km/h de madrugada, são agora de até 230km/h. Ainda assim, o fenômeno segue um furacão de categoria 4 — em uma escala de 5 — e será “extremamente perigoso” ao tocar o solo na Flórida, diz o documento.
Rubem mora em Tampa há um ano e meio. Ele disse que já tinha experienciado outros furacões, mas nada parecido com o Milton. “Todo ano tem essa temporada de furacão, entre julho e setembro. Já é o terceiro que a gente pega nesse período, mas nada parecido com o de hoje, com as projeções que estão para hoje”, disse.
Gif furacão Milton
Reprodução
Ele saiu da casa onde mora em Tampa nesta terça-feira (8), e foi para Wesley Chapel, uma cidade próxima, a cerca de 40 km. “Era para a gente ter saído antes, mas a estrada estava muito lotada, estava até arriscado. Então a gente deixou para sair um pouquinho mais tarde, mas a gente já conseguiu sair ainda com segurança”, relatou o cearense.
“A cidade já parou por completo, então assim, não tem ninguém na rua. Lojas, supermercados, farmácias, está tudo fechado. A comunidade se ajuda quando se precisar de alguma coisa”, explicou.
“A gente conseguiu se programar em relação à compra de água, comida. O governo já informou que meia-noite vai cortar a energia aqui na região onde a gente está. Ainda é rota do furacão, mas não tanto quanto estava lá para a gente em Tampa. Então aqui a gente se sente mais seguro, não tem risco de alagamento”, reforçou Rubem.
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