4 de outubro de 2024

Companhia de teatro amazonense representa o Brasil em festival internacional na Argentina

12º Festival Internacional de Teatro de Córdoba para a Infância e Juventude começa a ser realizada nesta quarta-feira (2) e segue com programação até domingo (6). Companhia de teatro amazonense representa o Brasil em festival internacional na Argentina
Renato Mangolin
A companhia amazonense “Buia Teato” vai representar o Brasil com a opereta “Cabelos Arrepiados” na 12ª edição do Festival Internacional de Teatro de Córdoba para a Infância e Juventude, na Argentina. O espetáculo será apresentado nesta quarta (2) e quinta-feira (3).
Esta edição do festival internacional começa nesta quarta e segue com programação até domingo (6), na cidade de Córdoba. Além da coletivo independente que representa o país no evento, há também obras de outros cinco países (Espanha, Itália, França, México e Chile).
O espetáculo infantojuvenil conta a história de cinco crianças que não dormem e tiveram seus sonhos “roubados”. O diretor do espetáculo e fundador da Cia Buia Teatro (em parceria com a atriz, figurinista e artista visual Maria Hagge, que compõe o elenco e também assina o figurino), o artista Tércio Silva pontua que é uma honra participar pela primeira vez do Festival, ainda mais como convidado.
“Depois de conhecer nosso trabalho, a curadoria do Festival nos procurou para fazer o convite. Ficamos muito felizes por essa troca e itinerância tão necessária, que sempre enriquece nossa arte. Sem contar que nossa trupe nunca participou de um evento na Argentina. Só temos a agradecer por essa oportunidade”, detalha o artista.
Companhia “Buia Teatro” com a opereta “Cabelos Arrepiados”
Renato Mangolin
Experiência
Encenada desde 2021, a peça criada pelo Buia Teatro conta com texto da dramaturga carioca Karen Acioly e já circulou por diversos estados brasileiros neste ano, especialmente agora que compõe a 26ª edição do Palco Giratório, um dos mais consolidados festivais culturais do país, criado e realizado pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), que alcançará 80 cidades brasileiras até dezembro.
A opereta mistura fantasia, perigos reais e hipotéticos, humor e soluções inusitadas, compreendendo as vivências de crianças na sociedade contemporânea. Na história, os pequenos são privados de sono e enfrentam os medos gerados pelos maus pensamentos, ao mesmo tempo em que refletem sobre amizade, união fraternal, diálogo com os pais e os perigos da destruição do meio ambiente e do consumo desenfreado.
A montagem conta ainda com músicas originais compostas pelo amazonense Jeferson Mariano e cenografia, inspirada no universo da patafísica (ciência das soluções imaginárias) de Alfred Jerry. Há também formas animadas, criadas pelos artistas Cleyton Diir e Dante.

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