18 de outubro de 2024

Confira as dicas da especialista da Unimed Curitiba para lidar com as cólicas do bebê

Apesar de ser um sintoma comum durante o desenvolvimento do recém-nascido, as cólicas podem causar muito sofrimento à criança e deixar os pais ansiosos. Fome, sono, necessidade de trocar a fralda… Muitos motivos podem fazer um bebê chorar, mas geralmente são as cólicas que mais preocupam os pais, já que elas causam um choro inconsolável no recém-nascido.
Elas costumam ter início a partir da terceira semana de vida do bebê, e aqui vai uma informação para tranquilizar os pais: “chegando aos 3, 4 meses de vida as cólicas desaparecem. Assim como vêm de uma hora para outra elas desaparecem de uma hora para outra também”, afirma a médica cooperada da Unimed Curitiba e especialista em pediatria, Patrícia Rozetti.
Apesar de as cólicas serem comuns, é importante conversar com um pediatra de confiança para verificar se o desconforto do bebê realmente está associado a esse sintoma e descartar outras causas, como alergias e questões neurológicas.
Por que os bebês têm cólica?
A médica especialista explica que não há uma única explicação para o surgimento das cólicas, mas a principal causa é o fato de o sistema gastrointestinal do bebê ainda não estar totalmente desenvolvido. Mesmo que se alimente exclusivamente de leite materno, como recomenda o Ministério da Saúde até pelo menos 6 meses de vida, o recém-nascido pode ter dificuldade para processar completamente aquilo que consome.
O tipo de parto também pode influenciar na ocorrência de cólicas, sendo que os bebês nascidos de parto normal têm menos risco de sofrer com esse sintoma, devido ao contato com a flora vaginal da mãe.
A ansiedade familiar é outra causa que pode ter relação com as cólicas, já que nos primeiros meses de vida há uma maior dependência mútua entre mãe e filho, e aquilo que afeta um tende a afetar o outro também.
8 sinais que podem indicar que o bebê está com cólica
As cólicas geralmente aparecem no final do dia, quando o bebê está mais cansado. Além do horário, há outros sinais que podem ajudar a identificar a causa do sofrimento, então preste atenção se o recém-nascido:
Chora sem parar
Segue chorando mesmo depois de ser alimentado e de ter a fralda trocada
Tem uma expressão de dor
Fica com o rosto vermelho
Fecha as mãozinhas
Se contorce e dobra as perninhas em direção à barriga
Está com a barriga rígida ao toque
Solta gases
Como aliviar a cólica do bebê
Uma das principais recomendações que a pediatra faz às famílias é controlar o estresse e a ansiedade dentro de casa, já que esses sintomas podem ter relação com o aumento das cólicas.
“A mãe está num momento delicado da vida e acaba gerando mais preocupação, isso afeta o trabalho, afeta o sono. Por isso é importante conversar com especialistas como o pediatra ou o psicólogo para diminuir a ansiedade, além de falar sobre o assunto com outras mães”, complementa.
Além do manejo do estresse e da criação de um ambiente mais tranquilo dentro de casa, outras práticas podem ajudar no alívio das cólicas:
Deite o bebê de barriga para cima e faça movimentos de dobrar e esticar suas perninhas, como se ele estivesse pedalando
Com o bebê na mesma posição, faça massagens com movimentos circulares na barriguinha, de preferência usando um óleo apropriado para recém-nascidos
Faça o bebê se sentir seguro e aquecido, seja através do contato pele com pele, ao enrolá-lo em um cobertor fino, ao dar um banho morno ou ao colocar uma bolsa de água morna sobre a barriguinha (nesse último caso é importante verificar se o acessório não está muito quente para não queimar o bebê)
Se a mãe estiver muito ansiosa e estressada, o pai pode sair um pouco com o bebê para que ela consiga relaxar
Sempre com indicação do pediatra, também podem ser fornecidos probióticos ou remédios homeopáticos
As cólicas podem ser muito estressantes tanto para a mãe quanto para o bebê. Sempre que precisar de ajuda para lidar com essa situação e aumentar o bem-estar da família, conte com os médicos cooperados especialistas da Unimed Curitiba.

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