24 de setembro de 2024

Confirmado primeiro caso de febre Oropouche em Santarém; estado já tem registro de 41 casos da doença

A doença, que possui sintomas similares aos da dengue e chikungunya, inclui dores de cabeça, musculares, nas articulações, náusea e diarreia. Mosquito maruim transmissor da febre Oropouche
Gato Júnior, da Rede Amazônica
A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), confirmou o primeiro caso de febre Oropouche em Santarém, oeste do Pará. Segundo a Sespa, o número total de casos diagnosticados no estado chegou a 41, com um aumento de sete casos em menos de duas semanas.
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O município de Alenquer é o mais afetado, liderando com 14 casos confirmados. Em seguida Castanhal com oito casos e Curuá com sete. Outras cidades como Faro, Igarapé-Açu, e agora Santarém também relataram casos, totalizando um caso em cada município.
A doença, que possui sintomas similares aos da dengue e chikungunya, inclui dores de cabeça, musculares, nas articulações, náusea e diarreia. Atualmente, não existe um tratamento específico para a febre Oropouche, e os pacientes são aconselhados a permanecer em repouso até a recuperação dos sintomas. Embora a maioria dos casos seja leve, existem registros de complicações graves.
As autoridades de saúde estão intensificando as medidas de prevenção e controle na região, principalmente na eliminação de criadouros de mosquitos e no uso de repelentes. Além disso, novas amostras da doença foram enviadas para análise em Belém, em busca de melhor entendimento e manejo da situação.
Em nota, a Sespa informou que tem realizado capacitação de técnicos dos 13 Centros Regionais de Saúde sobre a Vigilância Epidemiológica do Oropouche, que foi implantada em fevereiro no estado, permitindo que os casos sejam notificados e monitorados de forma oficial pelo sistema de notificação estabelecido pelo SUS.
Ainda de acordo com a nota, a principal medida de controle da doença, no momento, é o diagnóstico precoce a partir da notificação de casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya. A Sespa informou, ainda, que o termo “transmissão/contaminação comunitária” não se enquadra para doenças transmitidas por vetores.
*Colaborou, Carlo Brendolly, produtor de jornalismo da TV Tapajós
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