Veja o que mostrou o 2º episódio da série ‘Planeta Terra’, no Fantástico deste domingo (29). As estratégias surpreendentes de sobrevivência adotadas por animais marinhos
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que existam 5 milhões de barcos pesqueiros profissionais em operação no mundo. A pesca predatória está reduzindo as populações de peixes e já começa a faltar alimento para os animais marinhos.
Mas, até no fundo do mar, não faltam estratégias surpreendentes para sobreviver. É o que mostrou o segundo episódio da série Planeta Terra, no Fantástico deste domingo (29). Veja no vídeo acima.
Peixe-arqueiro, dono de uma habilidade impressionante
No Arquipélago de Raja Ampat, um paraíso na Indonésia, um emaranhado de manguezais serve de barreira de proteção para corais e peixes.
Como um peixe-arqueiro, dono de uma habilidade impressionante. Ele calcula a distância até o alvo levando em conta a distorção visual provocada pela água e guarda nas bochechas a quantidade de munição necessária. Os habilidosos conseguem atingir alvos a dois metros de altura. Outros peixes, adotam a estratégia de roubar a presa dos outros.
Conheça as estratégias surpreendentes de sobrevivência adotadas por animais marinhos
Fantástico/ Reprodução
As armadilhas do fundo do mar
O fundo do mar ainda pode ser hipnotizante e guarda ilusões ótica. O peixe-leão, por exemplo, avista um camarãozinho, mas o que parece um lanche é, na verdade, uma armadilha.
O peixe-sapo vive na costa das Filipinas e tem uma “vara de pescar” na cabeça. Ao invés de nadar, ele anda usando suas nadadeiras que funciona, como pés. Camuflado entre os corais, balança a isca, atrai as presas e ataca rapidamente.
O caso da baleia Conger
Quinze anos atrás, uma ONG canadense começou a observar uma baleia-jubarte, apelidada de Conger. Mas por que Conger é especial? Ela desenvolveu uma maneira de se alimentar quando a oferta de peixes está baix. Enquanto outras baleias abrem e fecham a boca pra comer, Conger fica com a boca aberta por longos períodos, fazendo os peixes acreditarem que encontraram refúgio. Assim, garante seu almoço.
Conger foi a primeira baleia na costa de Vancouver, no Canadá, a usar essa técnica. Mas ela pode ter influenciado outras trinta baleias da mesma região. E quanto mais elas comem, mais produzem fezes, que produzem nutrientes para os plânctons, micro-organismos presentes na água. Os plânctons, por sua vez, servem de alimento para os peixes.
Os fitoplânctons também transformam gás carbônico em oxigénio, como as plantas. Cientistas calculam que uma baleia adulta pode ter o mesmo impacto positivo de 30 mil árvores.
O caso da baleia Conger
Fantástico/ Reprodução
Lobos-marinhos ameaçados
Na Península Robberg, África do Sul, a costa abriga milhares de lobos-marinhos. Um filhote de um ano começa a se aventurar em busca de alimentos. Na água, é ágil e elegante, o que ajuda a fugir de seu maior predador: o tubarão-branco.
Mas há perigo: nos últimos anos, pesquisadores têm percebido o aumento da presença de tubarões-brancos na costa da África do Sul. Os lobos-marinhos, encurralados nas pedras, encontram uma solução. Em grupo, enfrentam o tubarão, que acaba recuando.
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