Reportagem especial de 45 anos da EPTV, comemorados nesta terça-feira, mostra a evolução da entidade sem fins lucrativos. EPTV 45 anos: CPQD, em Campinas, é referência em tecnologia de telecomunicações
De uma iniciativa tecnológica para um elemento essencial na vida da população mundial. O celular mudou o modo das pessoas trabalhar, se comunicar e se relacionar. No Brasil, o primeiro laboratório a desenvolver uma tecnologia para testar os aparelhos e as baterias de lítio fica em Campinas (SP).
O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), entidade de pesquisa sem fins lucrativos, atualmente é referência na América Latina neste tipo de estudo.
O órgão nasceu há quase meio século e tem a trajetória entrelaçada com a da EPTV, que nesta terça-feira (1) completa 45 anos de existência. Para celebrar o aniversário, a emissora contou, em uma das reportagens especiais, a história do CPQD. Veja alguns detalhes abaixo e assista no vídeo acima.
Mudanças
A tecnologia para fazer os testes é a mesma, mas, com o tempo, os produtos químicos foram se modificando.
“A partir de 2007, quando a Anatel colocou exigência de ceritificação das células de bateria celular, o CPQD desenvolveu um laboratório específico para atender a demanda”, disse Raul Beck, pesquisador do CPQD.
Em 2008, a EPTV mostrou a inovação. Os testes começaram em 2002 com até 80 baterias avaliadas simultaneamente por quatro meses. Elas passavam por fornos com temperatura de até 130 graus. Duas décadas depois, a tecnologia é a mesma, mas os equipamentos evoluíram.
No total, são 15 tipos de testes, segurança e desempenho. Atualmente, há tecnologia para testar até as powerbanks, que são carregadores de bateria portáteis.
Laboratório de conectividade
Há 20 anos, o CPQD lidou com a preocupação da população quanto à radioatividade das antenas, que boatos diziam ser cancerígenos.
Atualmente, sem esse fantasma, o laboratório de conectividade do CPQD usa braços robóticos que conseguem fazer testes de radiofrequência e imitam o sinal de uma operadora chegando no celular, para certificar de que a população não está em risco.
“Um líquido faz o papel do ser-humano e esse líquido tem as mesmas características da absorção do ser-humano. E ele consegue fazer um teste em todos os locais onde a gente fica com o celular próximo do corpo”, disse o gerente de inovação, Antônio Marine de Oliveira.
CPQD, em Campinas, é referência em telecomunicações
Reprodução/EPTV
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