28 de dezembro de 2024

Conheça Silas, ‘pequeno gênio’ pernambucano que participa do programa Domingão com Huck

Silas Oliveira, de 11 anos, teve superdotação diagnosticada há dois anos, após chamar atenção dos professores pelas capacidades avançadas. Conheça Silas, estudante pernambucano que participa do programa ‘Pequenos gênios’ do Domingão com Huck
Aos 11 anos, Silas Oliveira se destaca na escola pelas habilidades com programação e robótica. E foi a inteligência considerada acima da média pelos professores e colegas que fez o estudante pernambucano entrar no quadro Pequenos Gênios, do Domingão com Huck (veja vídeo acima).
A primeira participação de Silas no programa foi em 21 de julho, quando o time dele, os “Extraordinários”, venceram a disputa contra o outro grupo e garantiu uma vaga na etapa seguinte.
“Eu gosto muito de programar, de jogar, de robótica, que é o meu hiperfoco. Eu programo em várias linguagens”, disse o jovem.
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Natural de Camaragibe, no Grande Recife, Silas teve a superdotação diagnosticada há dois anos, após chamar a atenção dos professores pelas capacidades avançadas.
A mãe dele, a gerente comercial Suzana Oliveira, conta que o filho aprendeu a ler sozinho, aos três anos, mas, no início, achava que ele tinha apenas uma “memória boa”.
“A gente passava na frente do hospital, ele falava o nome do hospital, farmácia tal, supermercado tal, aí minha mãe falava ‘ó, ele sabe ler’ e eu ‘não, é memória’. […] Mas aí quando ele foi para a escola, depois de duas semanas, a gente foi chamado e a professora disse ‘você sabia que seu filho sabe ler e escrever?'”, disse.
Silas Oliveira tem 11 anos e participa do quadro ‘Pequenos Gênios’, do Domingão com Huck
Reprodução/TV Globo
Ainda de acordo com Suzana, após o diagnóstico, a família começou a compreender melhor o potencial do menino.
“Minha primeira impressão era: ‘nossa, eu tenho um Superman em casa’. Mas aí, com o apoio, os estudos, com as palestras, que eu fui participando, esse horizonte vem se ampliando”, afirmou.
Silas estuda na escola do Serviço Social da Indústria (Sesi) e faz parte da equipe de robótica, mas ele garante que, mesmo com as habilidades, é uma criança comum.
“Gosto muito de brincar, jogar com os meus amigos, de fazer robôs, gosto de brincar de drone, também”, afirmou.
Os colegas também reconhecem as habilidades do garoto. “Silas é um menino muito inteligente, ajuda todo mundo, é muito interessante trabalhar em equipe com ele”, disse o aluno João Pedro Barros, de 12 anos.
Para a professora de robótica Maura Vieira, trabalhar em grupo com alunos com altas habilidade é um desafio.
“A gente tem ele com pensamento um pouco mais amplo, enquanto os outros estão um pouco mais atrás. Então, a gente procura andar com a equipe todo mundo junto, usando as habilidades de cada um, para poder contribuir com o andamento das atividades”, afirmou.
Escola tem outra jovem com superdotação
Agata Medeiros, de 13 anos, estuda na mesma escola de Silas, e também descobriu superdotação e altas habilidades.
“Eu comecei a observar as nebulosas dos planetas, o próprio sistema solar. Eu comecei a me questionar como elas ainda estavam ali, como elas surgiram, há quanto tempo estão, como são formadas, e comecei a pesquisar”, disse.
A facilidade da jovem na área de exatas chamou a atenção dos professores e, também, dos pais.
“Observando eles estudarem [os filhos], e Agata passava do lado deles e respondia uma questão muito acima da série dela. [Uma vez] ela respondeu uma questão de fatorial e ela nem tinha visto o que era fatorial ainda”, disse.
Habilidades de Agata chamaram a atenção dos professores e pais
Reprodução/TV Globo
Após o diagnóstico dado por neuropsicólogos e neuropedagogos, Agata pulou de série na escola e é desafiada pelos professores para aprimorar as habilidades.
“Você puxa um pouco mais, aí você vê que, quanto mais você estica, quanto mais você puxa, ela entrega. Então, a gente começa a perceber que existiria algo ligado a altas habilidades e que pode gerar bons frutos e resultados”, disse o professor Elias Pontes.
Para a adolescente, estar em um ambiente de estímulo e aprendizado a faz sonhar alto. “Eu me vejo como uma astronauta ou uma cientistas de outras áreas”, contou.
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