Desde julho, a bandeira amarela foi incluída e consumidores percebem o aumento do valor da energia elétrica. Mas você pode ficar imune a elas. Alterações nas bandeiras tarifárias da energia elétrica são recorrentes no Brasil. Elas mudam devido a vários fatores, mas principalmente pelo nível dos reservatórios das hidrelétricas: quanto mais baixo o nível, mais cara a energia.
Em 2024, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou uma redução nos valores das bandeiras tarifárias para o ano, porém, ao mesmo tempo, também confirmou o uso da bandeira amarela no mês de julho, aumentando a tarifa dos consumidores. Atualmente, as bandeiras tarifárias se dividem em: amarela, vermelha e verde.
A verde representa que as condições de produção de energia são favoráveis, não havendo custos adicionais para os consumidores.
A amarela, no entanto, já significa um custo mais elevado para a produção de energia e, consequentemente, mais impacto no bolso do consumidor. Dessa forma, um valor é adicionado a cada 100 kWh consumido. O valor é de R$18,85/MWh.
Já quando se trata da bandeira vermelha, tem-se dois patamares. A Patamar 1 representa um custo maior que a amarela, mas ainda não tão crítico. Nela, o valor pago pelo consumidor é de R$44,63/MWh. Enquanto isso, a Patamar 2 é estabelecida diante de crises nos níveis dos reservatórios. Quando ela é acionada, o custo fica em R$78,77/MWh.
Carlos Andrade, 36, comenta que percebe os impactos da alteração tarifária da energia em seu dia a dia. No inverno, por exemplo, por usar mais kWh, e a bandeira estar amarela, o custo da energia chega a subir 20% em sua residência. “São vários os motivos que aumentam o consumo, como o chuveiro mais quente e o banho mais demorado, além da torneira elétrica, o aquecedor e até passar mais tempo em casa. Somando ainda tem o aumento na tarifa, pesando mais no orçamento desses dias frios”, destaca.
Assim como Carlos, vários outros consumidores brasileiros sofrem os impactos do aumento do consumo e das tarifas da energia. Contudo, para quem utiliza energias renováveis, esse impacto nas tarifas não existe.
É possível pagar menos mesmo com bandeiras tarifárias distintas?
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Ao se tornar um cooperado da Cogecom, no entanto, os consumidores param de pagar as mudanças no preço das bandeiras tarifárias. Isso porque, ao utilizarem créditos energéticos, eles ficam imunes às bandeiras tarifárias.
Acontece que, ao mesmo tempo em que é possível não sofrer os impactos das alterações tarifárias, poucas são as pessoas que se beneficiam do não-pagamento das mesmas. Muito porque, não conhecem os benefícios de ser um cooperado de energia e acreditam que devem instalar equipamentos em suas residências para obter a vantagem.
Ao se tornar um cooperado Cogecom, empresas ou residências passam a utilizar créditos de energia renovável, oriundos de usinas hidráulicas, solares, eólicas ou de biomassa. Assim, ao mesmo tempo em que seus cooperados economizam dinheiro, também ajudam o meio ambiente. Por meio do compartilhamento de crédito, sua fatura de energia fica mais barata e imune às alterações de bandeiras.
Qualquer pessoa pode ser uma cooperada de energia?
Atualmente, a Cogecom atua em oito estados brasileiros (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e, se você é um consumidor desses estados, pode contratar os serviços e economizar imediatamente na conta de luz.
Além disso, não apenas consumidores residenciais podem aderir à Cooperativa. Empresas, comércios e indústrias também podem fazer a contratação do serviço e contar com as reduções nos valores da conta.
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