Depois do velório, corpo de Carito será cremado na quarta-feira (30), em Vargem Grande Paulista (SP). As cinzas serão entregues aos familiares para retornarem ao Chile. Paraquedista que morreu durante salto em Boituva (SP) era fisioterapeuta e quiropraxista
Reprodução/Instagram
O corpo da paraquedista Carolina Muñoz Kennedy, que morreu no último sábado (26) durante um salto, será velado na casa em que ela morava em Boituva, no interior de São Paulo nesta terça-feira (29).
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Carito sofreu a queda por volta das 17h40, na rua Alzira Agostinho Atalla, na Vila dos Ipês. Ela chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado na delegacia da cidade como morte suspeita e será investigado.
O corpo da atleta foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba (SP) e uma funerária de Hortolândia (SP) foi acionada para realizar o velório da atleta, que será em sua casa na Rua Joaquim Cisotto, Parque Ecológico I de Boituva, nesta terça-feira (29), às 15h. Um grupo de amigos da atleta divulgou o local para quem quiser prestar a última homenagem.
Clube de paraquedismo publicou nota após morte de atleta Carolina Muñoz Kennedy em Boituva (SP)
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Depois do velório, o corpo de Carito será cremado na quarta-feira (30), em Vargem Grande Paulista (SP). As cinzas serão entregues aos familiares para retornarem ao Chile.
A queda
Um vídeo registrado por pessoas que estavam próximas ao local da queda, mostra o momento em que a paraquedista começa a girar no ar e a perder altitude. Ela morreu após seu paraquedas principal sofrer pane e o reserva abrir com uma falha chamada “twist”, que dificulta a sustentabilidade do voo. Era experiente, saltava de paraquedas desde 2013.
A Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) informou que ela tentou realizar um procedimento de emergência para pousar, mas acabou caindo (assista abaixo)
Moradores registram momento em que paraquedista despenca do céu em Boituva
Carito
A paraquedista, era natural de Santiago, no Chile, mas vivia há mais de cinco anos em Boituva, no interior de São Paulo. Por lá, era carinhosamente conhecida como Carito e, além de atleta profissional, era fisioterapeuta e quiropraxista.
A morte da paraquedista gerou comoção no Brasil e no exterior. Além de atleta, ela também era formada em cinesiologia e quiropraxia e trabalhava na área de fisioterapia. Carito morreu dois dias depois de completar 40 anos.
‘Vuela alto Carito’
Amigos e familiares de Carolina postaram homenagens nas redes sociais. Considerada uma paraquedista profissional, Carito tinha registro na Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq).
Obrigado por permitir ter vivido ao seu lado as maiores aventuras que a vida pode me proporcionar! As risadas , as reuniões , as broncas , os planos e projetos elaborados. […] Todos sentiremos muito a sua falta, até um dia nossa amiga, descase em paz! Partiu fazendo o que mais ama”, diz uma das mensagens na internet.
Outra mensagem em espanhol diz “Vuela alto Carito”, que significa “voe alto, Carito” em português. O post também diz “Nos reencontraremos no céu azul”.
Diversas mensagens lamentando a morte da paraquedista em Boituva (SP) foram publicadas nas redes socias
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Relembre o acidente
A atleta havia saltado mais de uma vez no dia do acidente, foi no último salto que enfrentou problemas para sustentar o voo, depois que o paraquedas principal apresentou pane e o reserva abriu com as linhas torcidas e ela acabou caindo.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um funcionário da escola de paraquedismo responsável pela operadora de aviões, compareceu à delegacia e também relatou que a vítima enfrentou problemas durante o salto.
Em nota, a Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) também se pronunciou e lamentou o ocorrido, além de informar que Carolina usava um equipamento de alta performance, mas infelizmente ele apresentou problemas e foi preciso realizar um procedimento de emergência.
Paraquedista morreu dois dias depois de completar 40 anos durante salto em Boituva (SP)
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