Lagos ainda estão baixos e os pescadores enfrentam dificuldades para capturar os peixes, segundo o diretor de Meio Ambiente da Z-20, Manoel Pinheiro. Pescadores estão se organizando para garantir que o pescado não falte nas mesas dos santarenos
Jones Maia/ TV Tapajós
Em Santarém, oeste do Pará, comer peixe durante a Semana Santa é uma tradição profundamente enraizada na vida de muitos católicos, mas por conta da escassez de peixe, seguir a tradição torna-se um desafio para este ano. Em anos anteriores, as mesas dos santarenos eram fartamente abastecidas com variedades de pescado, mas este ano, a realidade é outra.
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A principal causa dessa escassez é a estiagem extrema que castigou a Amazônia no ano passado. Os lagos ainda estão baixos, as águas sobem lentamente, e os pescadores enfrentam dificuldades para capturar os peixes, segundo o diretor de Meio Ambiente-Z-20, Manoel Pinheiro.
“Os lagos estão tão baixos e fechados que é quase impossível pescar. Temos que nos adaptar e planejar cuidadosamente para conseguir trazer peixes para a população, especialmente durante a Semana Santa”, disse Pinheiro.
Apesar dos desafios, os pescadores estão se organizando para garantir que o pescado não falte nas mesas dos santarenos. Com um bom planejamento, eles esperam capturar entre 15 e 20 toneladas de peixes antes dos dias mais importantes da Semana Santa, especialmente quinta e sexta-feira.
“Possivelmente esses peixes vão ficar aqui na cidade, e não serão enviados para outros estados. Possivelmente, esse peixe vai circular aqui mesmo para poder abastecer os nossos consumidores. Isso vai facilitar para a população com preço acessível”, garantiu Manoel Pinheiro.
A expectativa é que, apesar da situação dos rios e lagos, a tradição da Semana Santa não seja comprometida. “Nossos pescadores são resilientes e estão determinados a fornecer peixes para a população, mesmo diante das adversidades”, finalizou Manoel Pinheiro.
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