26 de dezembro de 2024

Crise hídrica se agrava e decisão sobre horário de verão só depois do primeiro turno das eleições

Usina hidrelétrica de Belo Monte/GNews
Reprodução GloboNews
A crise hídrica se agravou e levou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a declarar situação crítica no rio Xingu, o que pode acabar paralisando a Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
O cenário piora e o governo já teme ser obrigado a acionar mais termelétricas, de custo mais caro.
Enquanto isso, a decisão sobre a volta do horário de verão no país será tomada somente depois do primeiro turno, por volta do dia 10 de outubro (leia mais abaixo).
Presidente Lula vai decidir sobre volta do horário de verão
Segundo apurou o blog, se a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) for pela volta do horário de verão, o que é uma tendência, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já avisou à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, que ele seria adotado apenas depois do segundo turno das eleições municipais.
A ministra alertou o governo para o risco de uma mudança de última hora atrapalhar a votação no país.
Pelos cálculos do governo, o horário de verão pode gerar uma economia de R$ 400 milhões em energia elétrica neste ano.
Mas a sua volta ainda não é totalmente consensual dentro do governo. Assessores presidenciais defendem a análise de outras alternativas antes de uma decisão pela volta do sistema que determina aos brasileiros adiantar em uma hora o seu relógio em boa parte do país.
Em outubro, a Aneel já determinou o uso da bandeira vermelha de patamar dois, o que encarece ainda mais a conta de luz.
O temor do governo é o impacto na inflação e no bolso das famílias, mas, por outro lado, a equipe do Ministério de Minas e Energia garante que não há risco de faltar energia. O que pode acontecer é uma energia mais cara neste final de ano.

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