Levantamento ouviu 910 eleitores na capital pernambucana na terça-feira (20) e na quarta (21). Margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos. Samu Recife
Inaldo Lins/Samu
Para os eleitores do Recife, saúde e segurança devem ser as prioridades do próximo prefeito da cidade, conforme pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (23). O instituto apresentou uma lista com 13 áreas de atuação do município e essas duas áreas foram as mais citadas entre os entrevistados.
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Tanto a saúde quanto a segurança foram citadas por 23% dos eleitores. Em seguida vem a situação dos moradores de rua da cidade. Confira os números:
Saúde: 23%;
Segurança: 23%;
Situação dos moradores de rua: 10%;
Emprego: 9%;
Educação: 9%;
Enchentes: 7%;
Transporte coletivo: 5%;
Habitação: 4%;
Conservação de calçadas, ruas e avenidas: 3%;
Situação dos usuários de drogas: 2%;
Situação do trânsito: 2%;
Preparar a cidade para as mudanças climáticas: 2%;
Limpeza urbana: 1%;
Outras respostas: 1%.
O Instituto Datafolha ouviu 910 eleitores na capital pernambucana na terça-feira (20) e na quarta (21). A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou menos. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o nº PE-06023/2024.
Serviços de saúde
A pesquisa também aponta que 51% dos eleitores da cidade utilizaram, nos últimos 12 meses, algum serviço de saúde da rede pública municipal. A maioria dessas pessoas foram mulheres (58%, ante 44% dos homens). Além disso, 62% têm renda familiar mensal de até dois salários mínimos e 24% têm renda maior que cinco salários mínimos.
Unidades de Saúde da Família (USFs): 32%;
Upinhas 24 horas: 29%;
Policlínicas e maternidades: 23%;
Hospital municipal: 20%;
Samu Recife: 8%;
Centro de Atenção Psicossocial (Caps): 4%.
A pesquisa pediu para que os eleitores também dessem notas aos serviços de saúde utilizados. Em média, eles tiveram uma nota de 7,2, numa escala que vai até dez. As notas foram as seguintes:
Samu Recife: 7,9;
Centro de Atenção Psicossocial (Caps): 7,5.
Upinhas 24 horas: 7,1;
Policlínicas e maternidades: 7,1;
Unidades de Saúde da Família (USFs): 7,0;
Hospital municipal: 6,8.
Emprego e renda
O levantamento do Datafolha também apontou que nove em cada dez eleitores (88%) avaliam que há menos vagas de emprego formais que o suficiente. Outros 5% acreditam que as vagas são suficientes e 4%, mais que suficientes.
Quando questionados sobre a renda familiar, 31% a avaliam como “insuficiente, trazendo muitas dificuldades financeiras”; 39% avaliam como “insuficiente e às vezes falta dinheiro”; 26% avaliam como “suficiente, exatamente o necessário para viver”; e 4% avaliam como “mais do que suficiente”.
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