Pacheco, que se alinhou ao governo Lula desde o início do mandato do presidente, em 2023, é cogitado para ocupar uma pasta na Esplanada. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), evitou responder diretamente sobre a possibilidade de ocupar um ministério no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após deixar o comando da Casa.
Em entrevista neste sábado (1º), antes da eleição para a presidência do Senado, Pacheco afirmou que essa é uma “avaliação que tem que ser feita a seu tempo”.
“Honrado com esse reconhecimento, ao sair da presidência do Senado, sendo lembrado para posições na República, seja de ministro de Estado, seja de governador do meu estado. Isso é motivo obviamente de orgulho e de honra, mas essa é uma avaliação que tem que ser feita ao seu tempo”, afirmou.
Pacheco, que se alinhou ao governo Lula desde o início do mandato do presidente, em 2023, é cogitado para ocupar uma pasta na Esplanada.
Durante sua gestão à frente do Senado, Pacheco manteve um perfil moderado, negociando pautas tanto com o governo quanto com a oposição. Nos últimos meses, aproximou-se ainda mais do Planalto, sendo um dos principais articuladores da aprovação da reforma tributária, uma das prioridades do governo Lula.
A saída de Pacheco do comando do Senado ocorre após dois anos e meio de mandato. O favorito para sucedê-lo é o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que já presidiu a Casa entre 2019 e 2021 e articulou uma ampla aliança para retornar ao cargo.
Pacheco também falou sobre a possibilidade de se candidatar ao governo do estado de Minas Gerais e não descartou que venha a concorrer, mas disse que a decisão não será tomada agora.
“Quem está na política e que não tem o sonho de governar o seu próprio estado, não não tá falando a verdade. É óbvio que isso é um desejo, isso é um sonho de qualquer político, ganhar o seu estado e evidentemente é um sonho que eu sempre tive. Mas se isso se concretizará ou não, se isso vai ser uma realidade ou não, isso depende de muitas variáveis, de muitas circunstâncias e repito, o momento hoje não é dessa reflexão”, afirmou.