11 de outubro de 2024

Defesa Civil recomenda interdição de parte do Porto de Autazes para avaliar de condições geológicas, no AM

Área de embarque e desembarque será deslocada para outro local, conforme o órgão. Defesa Civil recomenda interdição de parte do Porto de Autazes para avaliar de condições geológicas, no AM.
Divulgação/Defesa Civil
A Defesa Civil do Amazonas recomendou a interdição de parte do Porto de Autazes para avaliar as condições geológicas da área. A visita técnica contou com a participação de órgãos estaduais e municipais de proteção e defesa civil, além de representantes do Corpo de Bombeiros e da Secretaria Municipal de Infraestrutura.
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Na segunda-feira (7), um deslizamento de terra abriu uma cratera na orla de Manacapuru, na Região Metropolitana de Manaus, e engoliu parte do Porto da Terra Preta. De acordo com um especialista, a construção do porto foi feita em um local impróprio para uma estrutura de grande porte.
A ação foi motivada após uma vistoria realizada pela Defesa Civil Municipal na última terça-feira (8), que identificou uma fissura geológica de aproximadamente 350 metros de extensão e 15 cm de espessura na estrutura portuária e solicitou uma análise mais robusta por parte da Defesa Civil do Estado.
Segundo o secretário da Defesa Civil do Amazonas, coronel Francisco Máximo, a rápida intervenção tem como objetivo prevenir desastres e proteger a comunidade local.
“Após a solicitação do município, nossos técnicos foram ao local para realizar um estudo minucioso, que resultará em um laudo com recomendações, medidas preventivas e corretivas”, disse o secretário.
Durante a inspeção, os especialistas examinaram as características do solo e a estabilidade das margens do rio, identificando possíveis riscos de deslizamentos que comprometem a segurança e as operações no local.
“Diante dos riscos observados, nossa equipe técnica recomendou que parte do Porto de Autazes seja isolada, sinalizada e interditada provisoriamente pelas autoridades do município, pelo menos até a conclusão do laudo técnico. Além disso, os barcos ancorados próximos ao perímetro da fissura serão retirados, e o embarque e desembarque será transferido para outro local”, comentou o chefe do Departamento de Engenharia da Defesa Civil, subtenente Alessandro Silva.

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