20 de novembro de 2024

Defesa pede ao Conselho de Ética que eventual punição a Brazão seja no máximo de suspensão, e não cassação do mandato

Chiquinho Brazão em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara
Reprodução
A defesa de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) afirmou ao blog nesta terça-feira (13) que pediu ao Conselho de Ética da Câmara que não casse o mandato do parlamentar, acusado ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
A defesa pede que uma punição, caso aprovada pelo colegiado, seja de, no máximo, suspensão do mandato por seis meses.
A estratégia da defesa é uma visão de cenário e uma tentativa de redução de danos. Há clima para a cassação de Brazão no conselho. O pedido da defesa está nas alegações finais enviadas ao Conselho de Ética.
A Procuradoria-Geral da República acusa Chiquinho Brazão e o irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, de serem os mandantes do assassinato.
Em 2018, ano do crime, Chiquinho Brazão era vereador e colega de Marielle na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Ele está preso desde março e nega as acusações.
Primeira turma do STF tornou réus os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil no Rio pela morte da vereadora Marielle Franco
Em junho, por unanimidade, a Primeira Turma do STF tornou réus por homicídio qualificado e tentativa de homicídio contra a assessora Fernanda Chaves os seguintes acusados:
Domingos Brazão
Chiquinho Brazão
Rivaldo Barbosa, delegado da Polícia Civil
o ex-policial Ronald Paulo de Alves

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