7 de janeiro de 2025

Detento que fugiu de presídio de segurança máxima no DF participou furto milionário a banco de Goiás, diz MP


Argemiro Antônio da Silva é procurado pela Polícia Militar de Goiás. Ele é réu pelo furto de R$ 1,3 milhão a um banco localizado no centro de Crixás Argemiro Antônio da Silva
Divulgação/Seape e Divulgação/PM-GO
O detento de alta periculosidade, Argemiro Antônio da Silva, de 62 anos, que fugiu do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, participou de um furto milionário a um banco de Goiás, segundo o Ministério Público do Estado (MP-GO). O preso é procurado pela Polícia Militar de Goiás (PM-GO).
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Segundo o MP-GO, o furto aconteceu no dia 4 de março de 2018. Na ocasião, Argemiro e outras dez pessoas teriam furtado R$ 1,3 milhão de um banco localizado no centro de Crixás, no oeste goiano. As informações foram encontradas na denúncia feita pelo Ministério Público contra os acusados do furto.
Ainda em 2018, o TJGO recebeu a denúncia e, assim como os demais acusados, Argemiro Antônio se tornou réu pelos crimes de organização criminosa e furto qualificado. O processo ainda não teve um desfecho e ainda tramita na Justiça.
O g1 não consegiu localizar a defesa de Argemiro até a última atualização desta reportagem.
📢📞 Quem tiver informações sobre o paradeiro do fugitivo deve entrar em contato com a Polícia Militar de Goiás pelo 190.
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Furto milionário a banco
O Ministério Público detalhou que o furto ao banco aconteceu durante a noite e que os acusados estavam com dois revólveres calibri 38 e 20 munições. O crime, segundo o documento, foi estruturado e contou com divisão de tarefas.
“Os bens foram subtraídos durante o repouso noturno, sendo certo que a esfera de vigilância do estabelecimento empresarial é extremamente reduzida no horário em que o furto foi praticado”, descreveu o MP.
O MP ainda informou que, na época do furto, Argemiro foi responsável pelo deslocamento de criminosos do Mato Grosso para Goiás.
O documento ainda diz que, segundo informações das polícias Civil e Militar de Goiás e Mato Grosso, Argemiro e outros sete acusados promoveram e integraram uma organização criminosa destinada à prática de roubos e furtos à bancos nos dois estados.
Fuga de presídio
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) do Distrito Federal, Argemiro fugiu na última sexta-feira (03) da ala de idosos do Centro de Internamento e Reeducação (CIR). No portal da Seape é informado que a fuga ocorreu por um “rompimento de obstáculo”.
Em nota, a Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) disse que os policiais penais perceberam a fuga pela manhã de sexta-feira após uma “conferência de rotina”.
A Polícia Civil também explicou que, ao fazer buscas no presídio, a Polícia Penal encontrou quatro barras de ferro da grade do banheiro serradas. Já no corredor do bloco foi achado um cobertor com cordas, além de pegadas na porta. A polícia também informou que a concertina do estacionamento foi encontrada cortada.
Ao g1 DF, secretaria ainda informou que o foragido já teve condenação por crimes de roubo, associação criminosa, extorsão mediante sequestro, uso de armamento de uso restrito e resistência à prisão.
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