29 de setembro de 2024

Devido a atos de violência, MP pede suspensão de atos de campanha política em Taquarana, AL

Decisão judicial é provisória e será analisada. Promotor diz que ‘estado de violência’ tem abalado ‘sentimento de segurança na cidade’. MP identifica atos de violência e pede a suspensão de campanha política em Taquarana
Divulgação/MP-AL
O Ministério Público Eleitoral solicitou em caráter liminar, neste sábado (28), a suspensão imediata dos atos de campanhas no município de Taquarana, no Agreste de Alagoas. A decisão judicial é provisória. De acordo com o promotor Kleytionne Sousa, o acirramento político às vésperas das eleições municipais, que acontecem em 6 de outubro, tem provocado um “estado de violência entre os munícipes, abalando, assim, a população e o sentimento de segurança na cidade”.
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O pedido feito pelo MP Eleitoral ainda será analisado pelo juiz que atua na 45ª Zona Eleitoral. De acordo com o Ministério Público, na petição o órgão explicou que analisando os ofícios encaminhados pelas coligações e pelas informações apuradas, é claro o prejuízo à ordem pública.
“Os atos de violência referidos consistem, entre outros, em perseguição de candidatos, publicações e falas com teor violento aos candidatos da oposição, como, por exemplo, publicação de vídeo dando chicotadas em um caixão de papel que possuía a foto do candidato de oposição. Há também comentários em publicações com incitação ao ódio, como ‘tá com raiva, se mate’, assim como eventos partidários que terminaram com abalo à integridade física dos participantes, ocasionando colapso na saúde do município”, mostra um texto do documento.
O promotor Kleytionne Sousa relatou também que em um dos documentos encaminhados ao MP Eleitoral foi afirmado durante um ato de campanha, por um apoiador de uma das coligações, que no dia 6 de outubro “após às 18h, o candidato derrotado iria apanhar e ficar calado”.
O MP solicitou também que a Policia Civil inicie as investigações para identificar os responsáveis pelos atos violentos na cidade, com a consequente responsabilização criminal e eleitoral.
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